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Reflexões – A representação de um pacto não só de sangue, mas também de alma

Todo ser está fadado a encontrar pelo caminho os mais variados sentimentos e sensações enquanto persegue seus objetivos de vida. Alguns desses sentimentos, nos engrandece internamente a ponto de refletir sobre diversas atitudes que já foram tomadas ou que ainda pretendem ser executadas.

Esses fenômenos podem transformar nossas rotinas em verdadeiras fábricas de produtividade a depender de qual atmosfera seja proporcionada por eles, mas, deixa-los em turbulência dentro dos nossos mundos internos, pode ser extremamente prejudicial para os nossos planos. A expressividade, é uma das melhores formas de aliviar a tensão causada por esse turbilhão interior, que quando trabalhada em sincronia com a criatividade, rende resultados magníficos.

Após ser alvejado covardemente por todos os tipos de dificuldades externas e emocionais, o rapper sergipano John Seth, prova que é possível sim, encontrar não só uma luz no fim desse túnel, mas também, deixá-lo iluminado para que outras pessoas possam desfrutar de sua própria ascensão, apenas ouvindo fragmentos musicalizados do que foi capaz de enfrentar durante o seu protagonismo nesse estágio. A música “Reflexões” integra um dos projetos mais importantes do artista e expõe sua participação explícita como desfrutador principal de todos os atributos dessa superação massiva.

John Michael, envolveu-se com o movimento Hip-Hop (especificamente como um bom ouvinte de Rap) já no ano de 2008, o que permitiu um processo de auto identidade relacionado a todo público que admirava e participava tanto da sua ramificação atuante, quanto das outras. Influenciado por amigos, assumiu o posto de Mc quando começou a escrever suas primeiras letras, adotando o codinome “John Seth” e criando seu primeiro grupo em 2013 ao lado de Igor Boni, Léo Treze, Raphael Frize, formação principal do GH2, que relatava a vivência dos seus intérpretes através de composições temáticas e esteve em atividade até o ano de 2015.

Família Sativa

Pouco tempo depois de encerrar a sua participação como integrante da GH2, John, idealizou e planejou o lançamento de alguns trabalhos solo, que logo mais, perderia o interesse de expor (pelo menos sozinho). Nessa mesma época, seus caminhos foram capazes de levá-lo várias vezes a tentar desistir da carreira, mas a afinidade musical que encontrou em uma aproximação mais tarde convertida em uma amizade sólida com FreezeNosBeatz, carimbou sua continuidade como atuante do gênero, e ali nascia a junção representante da Família Sativa. A dupla lançou uma série de trabalhos donos de uma qualidade além das expectativas, tendo um papel importantíssimo na evolução musical de Michael e proporcionando seu envolvimento direto com o Trap, gênero que mais atuou desde o início dessa parceria.

https://www.youtube.com/watch?v=R7YPurkPnDE
Família Sativa – Mutação

Apesar da época de ouro e várias conquistas grandiosas ao lado de Freeze, em dezembro de 2017, decretava o início de sua carreira solo, algo que contribuiu para que John assumisse também a posição de produtor musical, onde mesmo enfrentando diversos problemas, se esforçou para comprar um notebook, que apesar de usado, permitiu que ele fosse capaz de monitorar o desenvolvimento das próprias produções e pudesse obter resultados específicos na finalização dos seus trabalhos. Colocando em prática os planos armazenados, anunciou que lançaria o seu primeiro EP divulgando seu título e data de lançamento nas redes sociais, disponibilizando pontualmente seu acervo de 9 canções no dia 13 de novembro de 2018 .

“Em agosto de 2018 comecei a compor as primeiras ideias desse trabalho, e foi bem em uma época que eu estava passando por sérios problemas na minha vida pessoal, mas com o apoio de vários amigos, resolvi colocar o que estava sentindo nas minhas composições com intuito de aliviar não só a minha tensão, mas a de outros pessoas que absorvessem minhas mensagens, foi aí que nasceu o EP De Sangue e Alma“.

Encarte do EP