Pra inicio, informo que eu, Katherine Pujol uso esse canal de comunicação para transpassar acontecimentos, lançamentos, opiniões e deveres. E que essa matéria, ou nota, ou seja la como for que os juízes do rap nacional quiserem chamar serve para um cunho “esclarecedor” de como o portal funciona. Vamos lá.
Lá em 2008, com o surgimento do RND, era disponível termos acesso a sons e produções que na época era difícil (my space, emule e 4shared agradecemos os cavalos de tróia). Para relembrar como funcionava mais ou menos (devido a mudança de plataforma para acesso) trago a vocês um link do YouTube de 2014:
Saudoso SNJ! Eu mesma já sou dona de pelo menos 1.000 plays nesse som. E quem lembra do Parteum?
Eu era nova, tinha uns 14/15 anos quando conheci o RND. Através do Menor – Nada te A-fe-ta-ra, e fui afundo para descobrir o propósito do RND. Mas voltemos ao assunto.
Diante de tantas informações, lançamentos e redes sociais, a colaboração do RND é orgânica. “Orgânica? Em pleno 2019 vocês não recebem ou não cobram para escrever releases, matérias, notas de lançamento?”. Isso, orgânica. Fica sob a responsabilidade de cada redator noticiar e informar sobre a cultura do hip hop, seja dentro ou fora da sua bolha.
Decidi usar do “aval” que tenho pra mostrar pontos positivos das mídias, em vista que, pra negativos: deixamos os haters falarem né? Não sei nem se julgo como haters, pessoas são livres para opiniões, o chato é você ler crítica não construtiva de gente que não construiu nada e chora pra pagar 5$ num ingresso do show da sua quebrada, ou pede vip pro seu amigo que vai cantar. Ou quem sabe, passa pano pro MC agressor… Mas numa outra oportunidade, falo sobre isso. Inclusive, inbox aberto para conversarmos.
O fato é que depois que surgiu as redes sociais, fica fácil a gente só criticar. Na verdade eu não sei o exato porquê disso ter se tornado um vício, em vista que, bom, vou mostrar o tanto de mc’s que impulsionamos, ajudamos e temos MUITO ORGULHO de falar que fizemos parte de alguma forma, seja soltando matéria, compartilhando som e afins.
Vamos lá, todo mundo conhece Froid né? Mas o Um Barril de Rap? Já ouviram falar? Tenho certeza que sim, e o RND tava lá e você confere aqui.
Matuê, Makalister, Baco, DaLua, Diomedes, Raffa Moreira, Kaaif, Rodrigo Zin, FBC. Quer mulher? Bivolt, Souto MC, Karol de Souza. Quer LBTQ+? Rap Plus Size, Siamese, Quebrada Queer… Esses são alguns dos artistas que quando talvez a gente nem soubesse a existência e os redatores e o RND falaram sobre.
Entende? É onde quero chegar, vocês gastam demais o tempo em função de viver o negativo, de deslegitimar o corre alheio, de falar de quem não faz.
Aqui na imagem abaixo, segue onde podemos buscar sobre os artistas, é só digitar a palavra que aparece. Legal né?
Somos ao total 64 colaboradores do blog RND. Dentre esses, temos profissionais formados em: jornalismo, comunicação, marketing, publicidade e propaganda, letras e etc.
Dentre esses 64 colaboradores temos também pessoas que vivem o sonho de fazer o corre do hip hop virar. Pessoas que dedicam o seu tempo, o seu estudo e o seu amor pra poder propagar os trabalhos e suas vertentes.
“O RND é mixuruca, texto base de ensino médio, texto pronto.”
Afirmo: 80% dos artistas NÃO SABEM ou NÃO ENVIAM se quer um release que contenha informações decentes a serem publicadas. Muitos não sabem nem o que é release. Desmereço-os? Não! Meu corre vai muito além de querer destruir o trabalho de alguém por causa do meu ego.
E vamos combinar: vocês não entendem nem os versos do Sidoka e querem linguagem coloquial? O ano é 2019. Linguagem direta, ninguém para mais que 5/7 minutos para ler uma matéria, para isso, temos em nossos títulos determinando entrevistas para que você possa se entreter e passar o tempo que quiser lendo.
“Acho um desperdício enaltecer um artista e diminuir o outro”. Também acho, mas e aí? E você faz o que a não ser ficar com bunda sentada no sofá e só criticando sem consumir o rap? Ou vai me dizer que é certo passar perna em artista?
“Vocês só falam mal da Pineapple” Ah… Jura? Segue: https://rnd.is/?s=pineapple
Que gastamos nosso tempo para fortalecer os nossos, que nossos olhos críticos sirvam para impulsionar o melhor do próximo. O hip hop já respira por aparelhos e da forma como caminhamos, já posso encomendar a nossa coroa de flores…