Pra quem não sabe, Pete Mcee é um artista promissor no nosso cenário brasileiro e para quem não conhece Pete é curitibano, cantor e compositor. Iniciou sua carreira no rap em Dezembro de 2011, com seu atual produtor fonográfico Rafael Skraba. Desenvolto das rodas de improviso, o título de algumas batalhas importantes de Curitiba, como a “Batalha do Muma“, trouxe a cancha necessária para uma apresentação confiante e enérgica.
Após Skraba montar seu home studio, Pete começou a gravar seus singles e, em Março de 2015, disponibilizou seu primeiro CD, “Cada Batida a Mais, Uma Batida a Menos“. Nessa época, realizou shows em Curitiba e no litoral paranaense, em eventos de rua e beneficentes nas cidades de Praia de Leste, Paranaguá e Matinhos. De 2016 em diante, focou no lançamento de singles e participações e, junto de dois amigos de estrada, formou a banda “Motriz“, na qual é vocalista e compositor. Entre 2017 e 2018, o artista lançou mais de 15 músicas entre singles solos e participações. Já participou de eventos grandes como “João Rock“, em 2018, junto à banda “Motriz“, selecionada como uma das 3 participantes entre 700 de todo o Brasil, pela curadoria da Redbull e “Festival Psicodália“, em 2019, junto à banda Machete Bomb. Além de abertura de shows de artistas como: Flora Matos, Criolo, O Rappa, Cynthia Luz e outros.
Mas estamos aqui para falar sobre o novo projeto do artista onde almeja-se o seu novo álbum. Com isso existe uma mobilização para a realização e capitalização desse mesmo feito. Podemos contar além do álbum, um filme:
“Com cerca de 10min, o curta-metragem traduz toda a verdade do álbum, e, consequentemente, de vida do Pete Mcee. De acordo com o cineasta italiano, Federico Fellini: ‘O cinema é um modo divino de contar a vida.’ e nada como utilizar esse modo para contar às pessoas aquilo que acreditamos. Com produção de Asteroide Filmes e direção de Felipe Fonseca, o filme leva a história do álbum para as telas com o objetivo de alcançar ainda mais pessoas e ser, segundo o que o cineasta Orson Welles diz sobre o cinema, um fluxo constante de sonho.”
O conceito de tudo isso é bem interessante e nos faz ver realmente o propósito do artista e, até mesmo, a comoção de muitas pessoas pelo amor a música
Todos somos sobreviventes. Na vida, estamos em alto mar, à deriva, em busca de terra firme, mas sempre passíveis à correntezas e situações de risco, sejam elas quais forem. O projeto “Selva de Perdas: A Lágrima do Astronauta” antes de ser um álbum e um filme, é uma representação da alma humana. Reflete a essência da vida e das situações que nos obrigam a viver o que até então parecia improvável. Parecia longe. Parecia piscina sem dar pé. Traz, com sensibilidade, uma verdade comum a todos que, em seu mar, durante a busca por esse solo firme, enfrentam tempestades, correntezas, sensações de afogamento, confundem suas lágrimas com a água onde se está submerso e precisam encontrar âncoras pelo caminho em busca de sobrevivência. Viver mais que o limite imaginário. Além disso, muitas vezes a sobrevivência significa sobreviver por alguém, ser a âncora no mar de outras pessoas, as quais também enfrentam suas lutas nesse profundo oceano. Esse projeto busca reforçar que todas as gotas de água importam. Seja aquela que escorre após um trabalho, seja aquela que chega após a sede. Seja aquela que te mata, como aquela que te mantém vivo.
E pra isso, eu, você, todos nós podemos ajudar e fazer parte dessa realização. Como? Esta rolando uma pauta importante sobre os sonhos de Pete e você pode saber mais conferindo o link: https://www.catarse.me/selvadeperdas_alagrimadoastronauta
Caso queira prestigiar isso ao vivo, acontecerá em Curitiba no dia 29 de Junho a partir das 15h a fim de arrecadar fundos para o projeto. Apresentação de um pocket show com o Pete, além dos DJ’s Abudabih e Bila Ap3n4$, que será no Batel Food Center. E para mais informações, da uma olhada aqui.