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Você conhece o maior acervo de rap femino do Brasil?

É constante o crescimento de MCs ou grupos de rap formado por mulheres, infelizmente na maioria das vezes o espaço é limitado a MCs homens. O que não faz sentido, pois para o rap assim como toda sociedade a mulher exerce o mais se não um dos mais importantes papeis em termos de consciência, respeito ao próximo, criatividade dentre outros inúmeros campos.

Aika Cortez, Conselheira Estadual da juventude (RJ)

Aika Cortez Artista independente, compositora, escritora, poetisa e conselheira estadual de juventude em seu estado diz:

“Particularmente sou muito fã do trabalho de Gabi Nyarai,Issa paz,Pacha Ana,Bia Doxum / Bê O, Aika Cortez e muitas outras grandes artistas do cenário.”

A representatividade feminina é totalmente revolucionaria , em um contexto social tão vergonhoso gerado por pequenos lideres de grandes potencias que voltam seu olhar somente para a ganancia, ainda podemos enxergar mudança.

hDivas do Hip Hop no Estúdio ShowLivre(Na apresentação, presentes Yzalú, Amanda Negrasim, Pamelloza Carvalho, Tassia Reis, Livia Cruz, Karol de Souza, Cris SNJ e Stefanie.)

Trate se de uma conta pública no google drive muito bem organizada, com diversas obras extremamente importantes para o Hip Hop Brasileiro.
Entenda um pouco mais da proposta, em uma conversa que tivemos com a idealista do projeto;
RND>  Como o acervo começou?

Gabriela> Conversando com as pessoas que ouvem rap, percebi que poucas pessoas conhecem o trabalho das mulheres. Muitas pessoas não sabem citar 10 mulheres MC’S na ponta da língua, mas conseguem citar 20, talvez 30 homens em pouco tempo. Fica evidente uma cena machista, onde os caras sequer conhecem as minas que rimam

RND> Em que ano começou o projeto?

Gabriela> No começo de 2017, comecei a baixar todos as músicas das MC’S que achei na internet, upei no drive e coloquei em modo público, uma atitude simples no meu alcance, que faz a diferença.

RND>No seu ponto de vista qual a representatividade das mulheres no Hip Hop?

Gabriela> É importante ter mulheres nesses espaços ditos “masculinos”. Apenas o fato de GRAFITAR, ser DJ, andar de SKATE, rimar nas batalhas ou lançar músicas, ser b-girl e etc, em si é revolucionário. Mostrar que é igual e se sentir igual: A gente tem botar a cara porque esse espaço, que é “dominado” por homens, também é nosso. E também incentivar outras minas, pois não somos rivais e juntas, com certeza, somos mais fortes.

RND se posiciona totalmente contra qualquer forma de preconceito,