“Não é um gênero musical, é um estilo de vida”. É assim que o trapper Raffa Moreira define o trap, que nasceu em Atlanta (Estados Unidos) como uma vertente do rap em meados da década de 2000. O crescimento do gênero no Brasil e no mundo é notório. Prova disso é que desde de 2016 até o primeiro semestre de 2019, o consumo de trap brasileiro no país cresceu em média 61% ano a ano. E para mostrar ainda mais sobre esse mundo desde sua origem o Spotify Brasil produziu um documentário a respeito do gênero. Assista ao documentário completo aqui.
O doc é o primeiro do projeto Música Pelo Brasil (MPB), uma série do Spotify produzida pela CUBOCC que aborda mais a fundo as mais diversas cenas musicais do Brasil que estão em alta entre os amantes de música. Cada programa vai investigar a história dessas cenas e seu impacto no cenário do país, com base em entrevistas com artistas e dados da plataforma de streaming, incentivando o público a fazer novas descobertas musicais.
Com direção de Felipe Larozza e apresentação da jornalista Amanda Cavalcanti, o primeiro documentário da série MPB do Spotify é 100% dedicado ao trap, com uma narrativa que aborda o gênero num contexto geográfico, musical, cultural e social, usando como pontos de conexão os artistas e suas contribuições para o estilo.
Nesse primeiro episódio, o documentário traz entrevistas exclusivas de alguns dos maiores nomes do trap, como Raffa Moreira (SP), Recayd Mob (SP), Matuê (CE), Ebony (RJ), FBC (MG) e Sidoka (MG).
O enredo do doc é uma mistura de música, internet, artes visuais e moda, e mostra realmente como o trap brasileiro encontrou sua própria identidade diante de jovens que lidam com questões semelhantes de criminalidade e racismo das quais o gênero emergiu.