O clipe aborda a problemática da homofobia e racismo estrutural, presentes na realidade do cantor Siamese e de inúmeros LGBTs, tratados diariamente de maneira inferior perante os olhos da sociedade.
Através da fotografia e simbolismo, narra como as marcas da violência ficam em seus corpos, mesmo após a superação dos traumas. O vídeo apresenta uma narrativa de enfrentamento, de não submissão à violência. Há um contraste com realidade vivida no dia-a-dia ao realizar uma intervenção urbana na cidade de Curitiba durante as gravações, levando o artista dentro de sua persona com a estética fashion queer para as ruas, a fim de criar o enfrentamento real e não só dentro de locais “seguros” da gravação.
“Moleque” foi idealizado como um ato performático, aborda o racismo e a homofobia por serem realidades da vivência de Siamese, mas não se limita apenas a isso. Moleque é um basta a qualquer tipo de violência estrutural fixado em nossa sociedade. O videoclipe encerra o ciclo do EP de estreia do cantor, o “Som do Grave”.