Não dá para soltar uma lista com os melhores discos do ano ainda no mês de dezembro, pois sempre tem lançamentos relevantes aos 45 do segundo tempo, dessa vez não foi diferente. Então, no segundo dia do ano, estamos soltando o nosso TOP 33 dos melhores discos de rap lançados em 2018. O ano de 2018 teve muitos lançamentos de qualidade e com certeza esse foi o ranking mais pareio que já fizemos.
33. Chaos (CHS)
32. R3sídu0$ (Underismo)
31. Vol. 2: Ouro, Incenso e Mirra (A.L.M.A)
30. Bendito (MãoLee)
29. ANBU (GÁBE)
28. 1 Milhão de Sonho$ (Luccas Carlos)
27. Pecado Capital (Xamã)
26. Infinito do Nada (Rodrigo Cartier)
25. Mosa (Mosa)
24. Varonilh (Vandal)
23. Alquimia (3030)
22. O Minimalismo é Rosa (Beli Remour)
21. Raízes (Negra Li)
20. Vida Clássica (Solveris)
19. Crise (Rashid)
18. 18K (WC no Beat)
17. Mal dos Trópikos, Construindo a Ponte da Prata Roubada (Makalister)
16. Da Favela Pro Mundo (ADL)
15. Good Smell (Nill)
14. Teoria do Ciclo da Água (Froid)
13. Calzone Tapes Vol. 2 (Recayd Mob)
12. Espelho (Drik Barbosa)
11. Ambulante (Karol Conká)
10. AMAR é Para os FORTES (Marcelo D2)
Ouça o álbum completo: Spotify, Youtube.
09. Gigantes (BK)
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08. Bem Boom Bap (Materia Prima & Dario)
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07. Bluesman (Baco Exu do Blues)
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06. Francisco Oceano (Rodrigo Zin)
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05. Audaz (Filipe Ret)
De três em três anos o rapper carioca Filipe Ret volta com um novo disco que de alguma forma consegue marcar o rap nacional, com “Audaz” não foi diferente. Ret se tornou referência no rap nacional e isso não está em discussão.
“Vivaz” de 2012 é um clássico moderno e o disco “Audaz” não nasce com a mesma intenção de se tornar um clássico e sim como uma consolidação do artista. São quase 10 anos desde “Numa Margem Distante” e muita coisa mudou dentro do rap nacional, muita coisa mudou com o próprio Ret e o disco tem um pouco dessas mudanças.
04. Comunista Rico (Diomedes Chinaski)
Diomedes Chinaski categorizou esse lançamento como uma mixtape, porem poucas mixtapes conseguem ter tanto conceito de álbum como essa. “Comunista Rico” é um salto e um marco na carreira do rapper pernambucano. O melhor trabalho de Diomedes estava preso no ano de 2015 com o EP “O Aprendiz“.
O disco conta com um time de peso: Zaca de Chagas, A Orquestra Imaginária, Djonga, Don L, Coruja BC1, Jovem Esco, Makalister e Raffa Moreira. São quase 40 minutos de um disco coeso e de qualidade.
03. Fazendo Grana Pro Meu Filme (Rodrigo Zin)
Rodrigo Zin é a grande revelação de 2018 e ele não chegou de forma discreta, chegou com dois dos melhores discos do ano, “Francisco Oceano” que ficou na sexta posição nessa lista e com “Fazenda Grana Pro Meu Filme“, que ocupa a terceira posição.
O disco “Francisco Oceano” foi lançado em janeiro e esteve presente em inúmeras listas como um dos melhores lançamentos do primeiro semestre. Aparentemente o artista iria apenas colher os frutos do bom lançamento de janeiro, porém no mês de julho ele chegou com o seu novo disco, o “Fazendo Grana Pro Meu Filme“; Rodrigo Zin conseguiu lançar um disco ainda melhor que o primeiro. Podemos mensurar a qualidade desse disco com o seguinte ponto: esse disco serviu de inspiração para outros dois discos presentes nessa lista.
02. O Menino Que Queria Ser Deus (Djonga)
Djonga tinha uma tarefa muito difícil, que era lançar um disco melhor do que o seu disco de estreia, o “Heresia“. O disco “O Menino Que Queria Ser Deus” é um trabalho forte, desde o encarte, que é impactante e chama atenção. Com muita aceitação e extremamente combativo em suas letras, o rapper mineiro trouxe inúmeras músicas marcantes e “Junho de 94” é uma delas. O disco conta com as participações de Karol Conká, Hot, Sidoka, Sant e Paige.
01. S.C.A. (FBC)
Um disco perfeito ou quase perfeito tem que ter mais do que boas músicas, ele tem que ter um ótimo encarte, mixagem e masterização de qualidade, participações especiais que de alguma forma agrega ao disco. Além do que, um disco tem que ter cara de disco e não um amontoado de músicas, independente se for mixtape, EP ou um álbum.
“S.C.A.” é o nome do disco e o acrônimo de “Sexo, Cocaína e Assassinatos” de FBC, é um álbum que sintetiza um pouco do que é o hip hop, além de mesclar o clássico e o moderno. Com participações de Chris MC, ADL, Hot, Doug Now e Djonga. O ano de 2018 no rap nacional foi de FBC.
Um agradecimento especial as 41 pessoas que colaboraram na criação do RND33 de 2018.