Com o objetivo de possibilitar novas vivências à população da Zona Leste, estreitando a relação entre os moradores e o acesso à cultura, caminho este que sempre esteve na região central de
São Paulo, o
Periferia Preta é um projeto encabeçado por cinco mulheres.
Nos próximos meses, o coletivo vai promover cinco ações culturais voltadas a valorização da cultura negra e periférica, entre elas: roda de conversa, oficina de poesia marginal, sarau, roda de samba, cine debate e um festival de encerramento já programado para o mês de abril do ano que vem.
De acordo com o levantamento feito pelo
IBGE, a população da região Leste e Sul de São Paulo são líderes no ranking com maior número de negros e pardos. Com base nesta informação, podemos identificar a importância de fomentar ações como esta e o quanto o nome do projeto faz jus a realidade.
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Periferia Preta é o impulso interno de mulheres faveladas em criar um espaço de encontro para fecundar juntas uma quebrada consciente de seus direitos. Para que quem aqui habita seja protagonista de sua história e valorize os artistas que aqui nasce e daqui se multiplica. A favela tem raça e gênero e daí que desabrocha as nossas narrativas de ser e existir, e nosso desejo é criar pontes para outras quebradas, e promover encontros para contemplar a arte da favela para a favela”, explica a produtora cultural Thaís Oliversi.
O projeto será realizado através do fomento de cultura – Programa VAI II.
Confira a programação:
17.11 | Roda de Conversa
15.12 | Ação: Oficina Poesia Marginal
19.01 | Sarau: 465 anos : Onde estão os negros na cidade?
16.02 | Cine Juta
16.03 | Samba na Rua
13.04 | Festival Periferia Preta
Mais informações: https://www.facebook.com/periferiapreta.