Connect with us

Hi, what are you looking for?

Old

Ouça 4:44, 13º álbum de Jay Z e seu confessionário pessoal

O disco, de 10 faixas, foi definido por muitos como algo sépia, algo como se o magnata da Roc-a-Fella, voltasse ao passado, passando ao ouvinte a sensação de estar vendo fotos antigas.

Desde seu último álbum, o “Magna Carta Holy Grail”, lançado em 2013, era de grande espera para público geral do rap mundial mais um disco deste, que é lenda na história do ritmo. A espera acabou. E foi na madrugada deste dia 30 que Jay Z lançou, exclusivamente em sua plataforma digital Tidal, seu 13º trabalho de estúdio, nominado de 4:44.

Capa do 4:44, 13º álbum de estúdio de Jay Z

O número 4 é de grande peso místico para a família Carter. Sua esposa Beyoncé nasceu em 4 de Setembro enquanto Jay nasceu no dia 4 de Dezembro . A data do casamento dos dois é dia 4 de abril de 2008 e ambos tem o algarismo romano “IV” tatuado no dedo anelar. Como forma de promoção de 4:44, antes de ser anunciado, diversos outdoors com os números apareceram na cidade de Nova York, logo sendo associados a um novo trabalho do rapper, o que se confirmou.

O que mais vem chamando a atenção nas primeiras 24 horas do lançamento, são as rimas de Hova, utilizando-as como uma espécie de “confessionário”. Já na primeira faixa, “Kill Jay Z“, fala sobre como o nascimento de sua filha o fez enxergar seus erros. Fala também de seu desentendimento com Kanye West, mandando rimas de forma direta ao seu companheiro de Watch The Throne. O ponto alto fica nas linhas onde ele confessa ter traído sua esposa em “Family Feud” e onde pede desculpas pelo fato em “4:44“, citando sua filha e os recém-nascidos gêmeos do casal.

O disco, de 10 faixas, foi definido por muitos como algo sépia, algo como se o magnata da Roc-a-Fella voltasse ao passado, passando ao ouvinte a sensação de estar vendo fotos antigas, porém sem perder o caráter de algo atual, usando e abusando dos boom baps e samples. As participações são de Damian Marley, filho de Bob Marley, Frank Ocean, além da participação da própria mãe do cantor, Gloria Carter – que, na faixa “Smile“, onde participa, confessa ser lésbica. Na faixa final, “Legacy“, pode-se ouvir a voz de sua filha Ivy Blue Carter que questiona ao seu pai o que seria um testamento.

Ouça 4:44 através da plataforma Tidal (até então, ainda não foi disponibilizado em outras plataformas digitais).