Depois de ficar quase um ano sem fazer lançamentos, Daniel Matos, que é natural do Rio de Janeiro e residente do Espírito Santo, traz em sua música a ambição de quem sabe o que quer, além de trazer referências de Andre 3000, Kendrick Lamar, Jay-Z e etc, que são facilmente reconhecidas em suas letras e cadências.
O single, lançado no dia 8 de outubro, mostra que o artista não passou esse tempo à toa. Claramente Dani representa intensidade, rimando pelas lentes de um Juliet que enxerga uma realidade exigente, as linhas mostram que é possível falar sobre a vivência da periferia, sem cair nos clichês reivindicados pelos mais saudosistas.
“Vai ter pipoco, no meu morro é tranquilo” que já são os primeiros versos da música e também o refrão, contrasta com as pipocas presentes em vários takes do clipe, o que é uma alusão aos projéteis, mas também é uma referência explícita à Omulu, popularmente conhecido como o Orixá da cura. Conhecida em Iorubá como “Doburu”, a pipoca é a oferenda dada á Omulu.
Além de mostrar o potencial artístico de Daniel Matos, “Pipoco” também inaugura o trabalho da oOnKÁ, grupo responsável pela direção geral e audiovisual do clipe que está disponível no YouTube. A oOnKÁ se preocupou com a estética de um clipe feito na própria quebrada, rodeado de amigos de camisa de time e numa estética periférica.
A faixa veio com produção afiada de Gvbe (@gvbe), e Mix + Master de Babidi (@sofaltouobabidi), Direção Marcus Prince Lee e Kathead e Direção de Arte do 2M, Produção executiva por parte de Jv, BryaN e Eli.
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