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Uma noite de Rap alternativo no RJ com Makalister

Em Maio, ocorreu o primeiro show de Makalister na Baixada Fluminense. Show e eventos que foram importantes para demarcar a importância do Rap para a casa e para a região, que sempre teve uma tradição muito forte do rock.

No sábado 6 de Maio, ocorreu o primeiro show de Makalister na Baixada Fluminense. Show e eventos que foram importantes para demarcar a importância do Rap para a casa e para a região, que sempre teve uma tradição muito forte do rock.

A noite começou com Matheus Coringa, velho conhecido do RND, sempre impressionando com a sujeira nas músicas e letras afiadas — as vezes parecendo um terceiro integrante perdido do DDH. Logo depois, foi a vez de The Ganng, grupo que conta com 10 integrantes que dominaram o palco e vem mostrando seu trabalho aos poucos, representando bem o underground do RJ.

Matheus Coringa

Scarlett Wolf é a artista que representa uma migração muito comum que tem acontecido do rock pro Rap no RJ, mas isso é assunto pra outro dia. Já acostumada com os palcos desde tempos de banda, sua presença no Rap é com muita calma e segurança, interagindo bastante com o público. Público este que se manteve fiel desde a primeira atração, até o fim do evento.

The Ganng

Chega o momento de Lessa Gustavo, a abertura mais parecida com a atração principal. Se não oficial, com certeza foi informalmente apadrinhado pelo Jovem Maka, que usava o boné de seu selo (Banal), elogiou bastante o garoto á mim e acompanhou o show de perto. Lessa, realmente, faz um trabalho misturando o dito Rap sujo com o tom alternativo do próprio Maka.

Lessa Gustavo

Cedo ainda, pouco antes das 3 da manhã, entrava no palco com aplausos e comemorações o jovem frozen, vulgo Makalister Renton. Abriu a noite com seus famoso versos de “Poetas no Topo”, que já agarrou a atenção de todos logo no começo. O resto do show foi uma sequência de grandes músicas de seu repertório, passeando por toda sua discografia, que foram cantadas e ovacionadas pelo público.

O show em si foi animado, Maka estava visivelmente feliz com o evento e o público reagia muito bem, chegando ao momento em que fizeram uma roda punk que o próprio Maka desce para participar.

Makalister fez uma apresentação ao nível de seus trabalhos, foi bem recebido e teve um público modesto mas que conhecia muito bem seu material e sabia o que estava fazendo ali. O evento feito totalmente de maneira independente, serviu como uma prévia do que a baixada pode oferecer quanto ao Rap. Espero voltar mais vezes.

Agradecimento á Nebula por ceder as fotos para a matéria.