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Conheça Dhelete, grande talento do #RapCwb

Marcelo Dhelete, ou só Dhelete se preferir, é dono de um flow único, melodia envolvente e rimas criativas, formando o conjunto de um trabalho surpreendente.

Já possui na sua discografia alguns singles com o extingo grupo DezFlows, algumas participações com outros artistas, um single “Kush e Lençóis” e um disco solo, o “VUS” (Vivendo um Sonho) e agora chega com o clipe “Meu Lugar”.

Dhelete já fez boombap, já fez trap, já rimou em beats de grandes nomes da cena como Dario, DJ Caique, Cabes, Frates e também já produziu seus próprios beats. Troquei uma ideia com esse grande talento do #RapCwb e você pode conferir logo abaixo após dar play no seu novo clipe:

Desde que você lançou “Kush e Lencóis” passou mais um de ano e somente agora você tá de volta com a “Meu Lugar”, nesse período você passou um tempo fora do país. Quais foram os principais motivadores pra que você desse esse hiato nos lançamentos e que influência essa vivência fora do país teve na sua música?

DHELETE: Creio que não tive motivos para um hiato, foi o começo de um novo ciclo. Fui atrás de conhecimento e conheci pessoas do mundo inteiro, trouxe comigo um pouco de cada um e teve sim influencia na minha escrita, percebi que podemos tudo quando temos objetivos e muito foco.

Essa foi a sua primeira parceria com o beatmaker Rotta que eu particularmente não conhecia, mas gostei bastante do trampo, de onde surgiu essa parceria com ele? Vem outras coisas dessa parceria?

DHELETE: Nos conhecemos na internet, trocamos uma ideia e ele me mandou alguns beats, de cara saiu a música “Meu Lugar”. Ele gostou bastante também e começamos uma sequência de músicas, acho que vem um EP por ai. Posso dizer que ainda esse ano, quem sabe em alguns dias já soltamos a próxima. Ele é ouro nos beats, tive sorte de poder trabalhar com ele.

No seu disco “VUS” você veio com uma característica mais boombap e agora você voltou com muita tendência do trap, Rn’B e está até se arriscando nas produções. O que mudou desde o “VUS” até o “Meu Lugar”?

DHELETE: Muita coisa mudou, coloquei no VUS uma fase ruim da minha vida, precisava tirar aquilo de dento de mim, foi um desabafo. Muito bom por outro lado, pois o amadurecimento depois desse disco foi enorme. O lance do boombap foi muito por influência do que eu ouvia e ainda ouço aqui em Curitiba, sendo assim, eu mudei e consequentemente minha música também. Quanto as produções, foi no hiato que me interessei, comprei uma controladora lá fora e comecei a assistir muita vídeo aula, ainda assisto. Fiz alguns para a FLAMA, vocês vão ouvir.

Vivo um dia de cada vez e quando eu acordar amanhã vou em busca de um novo.

Apesar de ter mais de 1 ano de diferença de lançamento, “Meu Lugar” tem uma sonoridade parecida com a “Kush e Lencóis” é algo nessa atmosfera que podemos esperar do Dhelete daqui para frente?

DHELETE: Exatamente, os próximos trabalhos acompanham a “KEL” e “Meu Lugar”, depois que o Rotta apareceu com as produções, consigo notar uma superação enorme a cada música. E a faixa “KEL” tem grande significado, foi o ponto final do “VUS”, foi Beender quem produziu essa faixa. Temos algumas coisas engatilhadas também, ainda vem mais um pouco de KEL por ai.

O clipe saiu pelo seu novo selo, a “FLAMA”, conta um pouco pra gente sobre o que é esse projeto, de onde surgiu e quais são os planos pro futuro.

DHELETE: Flama, que orgulho em pronunciar esse nome. Estamos no início, porém já se observa a autenticidade do barato. Quem criou o nome foi o Ovelha, eu dei uma ajudinha, ele é integrante do FLATCWB, eu entrei com as ideias e o trabalho manual. Tem o Xis que também é do FLATCWB, ambos Diretores de Arte, são impecáveis em tudo o que fazem. Firmamos uma parceria com o Estúdio 172, lá com meu mano Skraba, onde tudo é gravado e finalizado. Estamos tentando transformar a FLAMA em uma produtora, levando pro público as nossas festas, nossos artistas, enfim, o nosso nome. Em breve temos EP do FLAT, 1 ou 2 acústicos, música em nome da FLAMA e mais alguns singles meus.

“Meu Lugar” não só na música, mas também no clipe, trabalha bastante com o nosso imaginário, isso é uma habilidade que somente artistas que passam por uma grande imersão e entrega conseguem passar. Você acha que artisticamente já encontrou o seu lugar? Se ainda não, onde você quer chegar?

DHELETE: Não, nunca encontramos nosso lugar, sempre estamos em constante evolução, mudança e transformação. O clipe é uma incógnita, tanto pro lado do amor, quanto pro lado do meu bairro, São Braz. Não importa o que aconteça a gente sempre volta pra casa um dia, quero chegar onde eu ainda não cheguei – e onde fica? Nem eu sei, vivo um dia de cada vez e quando eu acordar, amanhã, vou em busca de um novo.

Para conhecer mais sobre o artista acesse sua página no Facebook: Dhelete FLAMA.