Não é de hoje que a Artefato Produções vem mostrando que não se trata de um simples selo, não é verdade? Com um nível grandioso de qualidade em suas produções, tanto no segmento musical, quanto visual, a ideia dessa vez, foi juntar toda a banca, entre eles: Helibrown, Lester, Sempre e LR Beats para a realização do videoclipe da música ”AYA”.
Com produção instrumental de Egydiio e Trick, e Direção de Moysah, nome responsável por grandes trabalhos como: Cais (Nego E), Baiana (Emicida) e Estereótipo (Rashid), a praça Roosvelt virou cenário de mais um trabalho cheio pluralidade e maestria.
A faixa veio as ruas no dia 5 de julho, mas o lançamento oficial do clipe foi divulgado no sábado (15). A música ”AYA” traduz totalmente o lado positivo sobre a liberdade e valorização própria, trazendo uma pegada instigante nas vozes de Nego E, RT Mallone, Jé Santiago e Sadiki.
“A música AYA nasceu como um hino, um grito de pessoas que vivem a mesma realidade. Os versos trazem paz esperança e motivação pros que enfrentam as dificuldade diárias. A ideia do som é levantar a autoestima e mostrar pra cada um o seu valor próprio, lembrando que todos nós somos feitos para brilhar e voar”, explica Sadiki.
Inspirada pelos conjuntos ideográficos, ”Adrinkra’‘ – faz parte de um sistema de escrita filosófico, histórico e cultural Africano, que trazem mensagens evocativas por cada um de seus símbolos – o título da música, “AYA” cuja expressão é Mensuro wo’, que significa “Sou independente de você – ”Não tenho medo de você”, trazendo uma forte referência, que casa perfeitamente com a música e o enredo do clipe.
Representada por uma samambaia, “AYA” reforça a ideia de resistência, perseverança e que até nas maiores dificuldades é possível nascer uma planta forte. A música destrincha e enfatiza todos esses pontos com a independência social, financeira, a resistência preta, o amor e tudo isso é personificado na união dos que compõem a ATF.
Trecho da Música
Tamo na pole, sem favores / Cabeça role ou carro atole / A meta: escurecer todos os cursinhos da Poli / Que o nosso brilho no olhar não venha da tela do celular / Os preto é chave, abre alas, caminho livre vindo pelo ar”.
