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Algumas das melhores músicas de amor do RapBR

Inspirado em “Amor Distante“, a última “grande” canção romântica que foi lançada no rap brasileiro, vamos relembrar algumas das melhores músicas de amor do nosso rap.

Depois de Mano Brown soltar o clipe de “Amor Distante e anunciar que seu disco solo virá numa pegada romântica, teve quem não gostou e teve quem achou da hora. De uns anos para cá apareceram muitas músicas de amor no rap nacional, coisa que era impensável nos anos 90 aqui no Brasil.

Sempre admirei o mc que sabe escrever sobre qualquer assunto, então sempre achei louco as músicas de amor. Mas as músicas boas, criativas, não aqueles coisas forçadas, feitas só para fazer o casal de adolescentes colocar uma frase do som na legenda da foto na rede social.

Então inspirado em “Amor Distante“, a última “grande” canção romântica que foi lançada no rap brasileiro, vamos relembrar algumas das melhores músicas de amor do nosso rap — no final tem a playlist no Spotify.

Começando com “Como Eu Te Quero” do Black Alien. “Que é à vera/Que já era/ Que a coisa é séria/Eu te amo além da matéria“.

No primeiro parágrafo disse que nos anos 90 essas músicas de amor eram raras no rap nacional. Até que em 1999, Xis lançou o álbum “Seja Como For“, que tinha um som romântico, “Só Por Você“. Não sei se o Xis foi pioneiro, mas que esse som é louco é.

https://www.youtube.com/watch?v=uiIpz7gQXRc

Envolvidão” do Rael é o tipo de som que muita gente, que não gostava de rap, passou a curtir por causa dessa música. “E ela tinha uma mania de caçar assunto / Dizia que amo-ciúme era um conjunto / Pedia pra eu valorizar as crise de ciúme dela, porque se o ciúme dela sumisse o amor também sumia junto“.

“As vezes eu faço de tudo pra não lembrar e seguir vivendo / mas no menor descuido eu lembro e o coração fica pequeno / Oh dó… / Coração devia servir pra bombear o sangue e só.” Esse som do Shawlin, ou melhor, do Cachorro Magro é foda! “Fim“, é uma música bem diferente no meio de vários traps naquele trampo “O Inferno do Cachorro Magro“.

Mano, se uma mina chegar perto de você cantando um verso de “No Seu Radinho” da Tássia Reis, casa com essa mulher… Sério. Essa música é apaixonante. “Me deixa ser seu tchururu no seu beat / Eu quero ser seu som me bota no repeat / Esquece as bitch, ser como seu sample bom / Que você não divide / Daqueles te rende um hit, te deixa no apetite“.

Sant representou em “Entre Nós“: “Vou me esforçar ao máximo pra te fazer sorrir /
Pois seu riso é uma razão pra esse universo existir“.

Emicida tem uma mixtape inteira com essa temática, “Sua Mina Ouve Meu Rep Tamém“. Mas o som de amor mais da hora dele não está nesse trampo. “Sei Lá“, com a participação de Rael, é da sua primeira mixtape.

Difícil definir o que é o amor né, em “Amar é” o Kamau se saiu muito bem: “Vou me lembrar cada vez que eu achei que fosse / Do que fez mal, cada bem que eu sei que trouxe / Inspiração, esperança, experiência/ (amor) não tem ponto final, só reticências.. (ou não)

Complicado mesmo é escolher a melhor versão de “Vagabundo Também Ama” do Oriente. A versão de estúdio ou a acústica? Seja qual for a versão esse som é incrível.

E o que seria da música sem poesia, o que seria da poesia sem música?! Marcello Gugu juntou ambas em “Indireta” e fez um som que faltam palavras para descrever.

Playlist no Spotify: