Após 7 semanas de frenéticos lançamentos, sendo 6 singles e um EP, a Fraternidade deu fim à primeira temporada de “Fraterças“. Com uma semana de descanso, o coletivo lançou o Volume 1 de sua mixtape, denominado “Guns’n’Roses“, com as mais diversas formas de aproveitar um beat de trap. As 12 faixas apesar de diferentes e únicas, compõem um grande trabalho homogêneo.
Com exatos 13 MC’s através de 12 tracks, a variedade se torna lei, não apenas em flows, como também em temáticas e estilos. Artistas mais ligados ao autotune como Mahatma, Jan e em algumas ocasiões DZ, simplesmente deitaram em todas as batidas possíveis com tranquilidade e classe, vide a nona faixa, Santa Genoveva. KBÇV, Elvis Mendes e Linhas Férteis se esbaldaram em flows cantados, em faixas como Pra Ficar, costurando a melodia aconchegante da agressiva coletânea de faixas.
Ao longo das 12 faixas, as produções alternaram entre Iago DZ, Yanz -ambos também deixaram suas rimas- e há uma produção assinada por LD. Na faixa 2, há um exemplo de love song, na sexta faixa, “Churraskin e festa” se encontra a famosa trilha sonora de momentos bons, enquanto a faixa 7, entitulada “De Band”, é um hit nato, definido pelo título.
A variedade e consistência dá a identidade ao trabalho, juntamente de exaltações dos MC’s para com sua banca e os constantes gritos de “FRATERNIDADE” ao fundo. A arte de capa assinada por Mahatma ostenta a referência ao lendário grupo de rock que o título referencia. Confira o trabalho que sacra o estabelecimento da Fraternidade como a cara do novo trap goiano :
https://www.youtube.com/watch?v=8R12ILTvtTw&list=PLkTJlAmxN17J1iIwIMy5NkrT703yGWDTQ