A marca de vestuário street wear “4town Street” deu continuidade aos seus projetos audiovisuais, apostando na união entre a moda e a música, para firmar ainda mais sua identidade, no cotidiano da juventude periférica da capital cearense.
Após o primeiro projeto audiovisual da marca, intitulado “Real, Rude e Raro” que foi um pioneiro na junção de artistas, criando assim um conceito para o lançamento do drop de roupas da marca, que carregam o mesmo nome do projeto.
O mais recente trabalho audiovisual intitulado “Peita da 4Town“, lançado no dia 31 de janeiro, vem para dar continuidade e firmar a inserção da marca, no cenário da música fortalezense. Apostando na estética de grime e drill, que vem sendo evidência no cenário dessa nova geração, como um gêneros em ascenção.
Grow, KKRT e Farell, chegam cuspindo suas rimas, como uma HK MP7 cospe suas balas, letais e precisos em cima de um instrumental marcante da Abase, que prende você na atmosfera sonora densa e sombria, que como Doiston (um dos produtores do beat) ressalta, que teve a intenção de dar um ar de trilha de filme de ação, em cenas de fuga.
“esse instrumental a gente já fez pensando diretamente em alguns mc’s para rimar nele, o beat traz uma dinâmica do começo ao fim, usamos vários elementos, em cima de um bpm muito rápido, foi uma espécie de desafio, porque não é a estética estamos acostumados a fazer, algo totalmente experimental e novo na nossa maneira de produzir, isso foi algo muito foda, só gratidão pelo convite da 4town pra chegar somando nesse som.”
David DSS e Doiston (Abase beats)
As filmagens ficaram por conta de Felipe correia, a fotografia que agregou de uma forma muito original no trabalho, por Ozéias Araújo e a edição por um parceiro de longa data, Payaso, que colocou sua identidade e deu aquele toque final no projeto. A produção executiva, mais uma vez foi realizada por Guilherme Carvalho (CEO da marca) e somando na logistica, Yuri Sono.
Sendo original nas histórias contadas entre becos e vielas, rude na estética e raro na personalidade, as linhas do som expressam uma visão ampla, de jovens de cotidiano violento e caótico, oriundos das periferias da capital, impondo um estilo muito ímpar de rimar, adequando gírias e expressões genuínas do nosso vocabulário, com técnicas de rimas precisas.
Se você avistar de longe o das prata subindo nos prédios, tenha certeza que é atividade mas na disciplina, porque aqui ninguém leva a vida fugazzi, deixa os covarde vir pular pra cima, que nois vai botar pra baixo e sem cerol na linha, seja muito bem vindo ao caos dos pivetes, e lembre-se bem, que se você abraça idéia, você abraça blefe. Vista a peita da 4Town, pois hoje não tem quem atravesse, levante o copão pro alto, que vai ser dia de bailão na zária, fim de papo.