O Rap flertou em alguns momentos na premiação, tivemos nossos momentos. Mas antes de mais nada, convenhamos falar um pouco sobre a premiação em si, que se resume em: Decadência, fraca, sem um rumo fixo, foco, categorias sem noção, etc. Sem o VMB ficaremos órfãos de uma premiação com uma certa dignidade.
Voltemos para o Rap. Emicida e Caetano Veloso fizeram uma boa apresentação juntos, com destaque para a parte final de Emicida que elevou o nível da apresentação em 50%. Além de contar com Caetano com casaco da A Rua é Nóiz dando aquela fortalecida na marca.
Logo em sequência começa uma nova apresentação, Marcelo D2 e Cone Crew juntos. De cara o DJ Papatinho já deixou o beat morrer, tendo que o Marcelo D2 pedir pra ele recomeçar, assim que começou tanto o Marcelo como o grupo Cone Crew Diretoria ficaram perdidos no palco. Marcelo D2 tentou cantar Abre Alas, não ficou muito legal, cada integrante da Cone Crew rimou versos soltos até começar a instrumental de Chama os Mulekes… Fim da apresentação, até que enfim, estava muito fraca.
Karol Conka participava da categoria artista revelação, inesperadamente faturou essa categoria, na hora de receber o prêmio, bastante nervosa agradeceu sucintamente a ao grande envolvido no seu CD, Nave Beats, falou mais algumas poucas palavras e se despediu de todos.
Resumindo, o Rap Nacional no geral foi mediano nessa edição do Prêmio Multishow, porém o nível do Prêmio Multishow em si foi baixíssimo. Isso te faz pensar em um monte de coisas relacionadas a premiações, pensa no VMB e quase que chora, por saber que uma premiação tão importante, tão cool, acabará e que premiações ridículas como essas do Multi Show irão se perpetuar. #VOLTAVMB #VOLTAHUTUZ
O Rap Nacional precisa de um novo Hutúz.