Com as siglas #VVAR e uma longa história no rap nacional, a começar pela participação no já extinto grupo Quinto Andar, Marechal que, atualmente, trabalha como: músico, ativista social, apresentador, compositor e produtor; no início deste ano, bateu um papo comigo sobre questões, como: os projetos postos em prática por ele, sobre representatividade e um pouco sobre a própria carreira.
Durante o papo, quando questiono o MC sobre futilidade e alienação, ele me devolve o seguinte pensamento:
“Se você se ligar em coisas fúteis ou se alienar, provavelmente, você não vai seguir o foco que você diz para você mesmo que acredita, mas que não pratica. E não adianta, cara, você pode ser o maior jogador do mundo na mente, se você não treinar você não vai ser o melhor no jogo.”
Sobre o Quinto Andar, quando pergunto sobre a influência dos caras no rap nacional dos anos 90 e início 00, Marecha diz que a importância do grupo foi vista apenas depois, que o som despojado também foi capaz de inspirar novos artistas.
Em 2002, para quem não se lembra, o Quinto Andar concorreu ao “Prêmio Hutúz”, na categoria revelação mas acabou perdendo para o Maestro do Canão, Sabotage.
Para a grande maioria já não é segredo que Marecha manda muito no freestyle. Então pergunto sobre dom, e mais uma vez, sou surpreendida.
“Então, não é dom. Dom não existe. Existe você sentar lá e fazer, perceber as coisas.”
Deixo abaixo um vídeo do MC Marechal também explicando sobre o “Projeto Livrar” e logo após você pode conferir um trecho da entrevista em vídeo e completa em texto e áudio.
https://www.youtube.com/watch?v=0N7tNleWS3I