Dirty Lion lançou seu segundo disco, intitulado “Mergulhe Fundo“, depois de um processo de quase quatro anos de produção, na madrugada de domingo (12). O conceito de Mergulhe Fundo é um mergulho em si mesmo, por acreditar que o único caminho que temos é a nossa própria identidade, ou seja, um grito de dentro pra fora.
Para o artista, a revolução parte de uma ação interna para que possa refletir no exterior. Dirty Lion conta que acredita que cada ser possui sua própria autenticidade e acredita que a arte tem se igualado a padrões de mercado.
Em meio a esses tempos, eu prefiro expressar o que eu realmente sinto
O disco possui 17 faixas autorais que contam com produções de: Menega, zilladxg, Bova, Dario, Diego Pereira e Paks. E participações de Zudizilla, Bova, Zilla Sonoro, Nando Viana e backing vocals de Marta souza e Vanessa Hariel, isso sem citar o grupo de músicos que colaboraram nos instrumentais.
O primeiro disco de Dirty Lion vinha acompanhado de sementes de árvores nativas, neste segundo, ele pretende distribuir sementes crioulas, para estimular o cultivo de hortas urbanas. Acredita que assim, consiga ultrapassar o discurso de suas músicas através de uma ação real e transformadora que vai de encontro às ideias transmitidas no disco.
Ambulante cultural, assim como na divulgação de “NaturezAÇÃO“, seu primeiro trabalho, pretende pegar a estrada com “Mergulhe Fundo” também, vendendo CD’s de mão em mão, tendo contato real com o público, perpassando assim os limites virtuais impostos pela internet. O disco tem como capa uma imagem de seu reflexo em um córrego (uma espécie de esgoto) e traz a mensagem de que a natureza reflete o que somos, trabalho artístico de Guile Farias. O disco inteiro é de uma musicalidade incrível, demonstrando tanto a evolução do MC como do rap gaúcho.