Connect with us

Hi, what are you looking for?

Old

12 discos de rap nacional que marcaram os anos 90

barra inicial90 foi a década da principal transição do rap nacional até hoje. Acredito que ele tenha alcançado sua maioridade nesse periodo. Quem tem menos de 25 anos e quer entender o rap – se ainda não o fez – cedo ou tarde terá que parar pra ouvir os discos de rap lançados no Brasil, na época da fita k7. Eles foram fundamentais para que o rap e o movimento hip hop no Brasil alcançassem a grande dimensão que tem hoje. Quem tem mais de 25 anos e ouve rap desde moleque certamente vai se identificar com a edição de estréia da coluna Nome e Número.

Listei os grandes discos que mais representaram a música proibida por ser muito verdadeira – o rap no Brasil, é claro – enquanto o presidente confiscava a poupança do povo e ainda nem tinha internet popular. Vixe… vai vendo a cena. O rap ainda era invisível pra sociedade. Mas ele tava lá, crescendo. Grandes monstros se criaram e eles lançaram discos que marcaram a vida do jovens de todas as periferias do Brasil.

A lista chegou a quase 30, mas hoje vou compartilhar 12, vamos lá.[su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

1. Bem-vindos ao Inferno – Sistema Negro, 1994

CapaO altíssimo índice de criminalidade da cidade de Campinas, interior paulista, interferiu nas ideias pesadas do grupo nesse álbum. Chegaram a ser considerados os mais gangsters na época. As faixas “Cada um por si” e “Bem-vindos ao inferno” eram muito executadas e acompanhadas em coro pelo público nos bailes black de São Paulo. Inspirou novos rappers e foi sampleados, recortados e colados em muitos outros discos por uns 10 anos seguidos.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/sistema-negro-bem-vindo-ao-inferno-album/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Bem Vindo ao Inferno”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

2. Pule ou Empurre – RPW , 1994

Capa1Oriundos do movimento punk aplicaram rock no rap e uniram públicos, empurrando uns aos outros como num mosh. Apenas 1 single foi suficiente pra introduzir no Brasil um novo estilo de rap, já conhecido na gringa: o bate-cabeça.

O Bate-Cabeça era popular entre skatistas e pichadores além de ter sido bem aceito entre os adeptos do hip hop. E o Rpw representou bem essa cena nos anos 90.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/rpw-pule-ou-empurre-ep/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Pule ou Empurre”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

3. Preste Atenção – Thaíde e Dj Hum, 1996

thaideedjhum_presteatencaoPioneiros do hip hop no Brasil. Vieram da escola da São Bento e já eram muito respeitados por seus trabalhos lançados desde 89. Esse foi o sexto disco da dupla e a história do hip hop no Brasil passa obrigatoriamente por ele. Destaque para as faixas: “Preste Atenção”, “Afro Brasileiro” e “Sr. Tempo Bom”.

 

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/thaide-dj-hum-preste-atencao-album/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Preste Atenção”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

4. Prepare-se! – GOG, 1996

GOG Prepare-seOuso dizer que Gog foi o principal representante dos movimentos de lutas sociais no rap nacional e este foi o quarto álbum do rapper brasiliense que foi considerado o melhor letrista brasileiro do gênero (Prêmio Porte Ilegal). As faixas “Periferia Segue Sangrando” (cujo video-clipe foi muito aclamado e exibido várias vezes na MTV) e “E Se Esse Som Estourar” (com participação do mestre Thaíde) foram as mais executadas.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/gog-prepare-se/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Prepare-se!”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

5. Sobrevivendo no Inferno – Racionais Mc´s, 1997

Racionais Mc's Sobrevivendo No InfernoRacionais já era o grupo mais influente e parecia ser o que mais retratava a realidade dos periferianos. Este foi o quarto disco do grupo e provavelmente o disco de rap mais vendido no Brasil. Até quem não curte rap conhece “Diário de um detento” e talvez “Fórmula mágica da Paz”.

 

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/racionais-mcs-sobrevivendo-no-inferno/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Sobrevivendo no Inferno”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

6. Utopia – Dj Jamaika, 1998

DJ Jamaika Utopia (Se Fosse Sempre Assim...)Primeiro disco solo do rapper e dj de Brasília e mais um importantíssimo ítem pra enteder o rap brasileiro. Grande conhecedor da música negra, Dj Jamaika trouxe mais musicalidade pro rap nacional e teve uma boa aceitação em todo o país. Com suas letras bem pesadas era considerado gangsta e ganhou destaque com as faixas “Tô só Observando” e “Dando trabalho pros Anjos” cujo videoclipe foi muito executado na MTV.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/dj-jamaika-utopia-se-fosse-sempre-assim/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Utopia”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

7. Contos do Crime – Consciência X Atual, 1998

CXA CONTOS DO CRIME.Depois de “Tráfico de idéias” o grupo lançou um dos mais aclamados discos de rimas pesadas, no qual versavam sobre o dia-a-dia do crime – como sugere o título. E sobre como o crime refletia na vida da comunidade. “Herói sem medalha”, “Segredos do Amanhã” e a faixa título não foram executadas na tv nem no rádio (exceto as comunitárias), mas direcionaram a vida de muitos jovens que não encontravam saída do crime, formaram centenas de soldados do rap e influenciaram as palavras do rappers de hoje.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/consciencia-x-atual-contos-do-crime/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Contos do Crime”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

8. Arrependa-se – Apocalipse 16, 1998

Apocalipse_16_-_CD_Arrependa-se

O grupo estreou em grande estilo. Com gravação própria (Gravadora 7 Taças) o primeiro álbum do APC16 teve participação de Edi Rock e Thaíde e foi muito bem recebido e aceito pelo público do rap, mesmo sendo gospel. As idéias evangélicas do grupo foram fundamentais para que vários irmãos se livrassem do tenebroso mundo do crime. Se destacaram as faixas: “A chave da vida”, “Minha Oração”, “Arrependa-se” e “Não perca sua vida na noite”.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/apocalipse-16-arrependa-se/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Arrependa-se”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

9. Eu Tiro é Onda – Marcelo D2, 1998

5099749207325_600

D2 já tinha uma experiência bem-sucedida na música com o Planet Hemp. A proposta em seu primeiro disco solo foi fazer rap com samba. Ele cumpriu proposta e ainda fez escola no Rio de Janeiro. Sem dúvida um dos primeiros a mostrar pro Brasil o rap do Rio e até hoje esse disco é uma grande referencia pra vários rappers novos.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/marcelo-d2-eu-tiro-e-onda-album/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Eu Tiro é Onda”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

10. Traficando Informação – MV Bill, 1999

mv bill - traficando informaçãoFoi uma remasterização do disco CDD Mandando Fechado com 03 faixas inéditas, onde Bill descrevia a realidade de uma das favelas mais violentas e discriminadas do mundo, a Cidade de Deus – comunidade onde o rapper nasceu, cresceu e a qual se referia com carinho. O disco foi produzido por Ice Blue e teve participação de Kl Jay, Dj Will e sua irmã Kmila CDD. O trabalho rendeu a Bill o prêmio de Maior disco de rap da Améria Latina (Hutúz), melhor videoclipe com “Soldado do morro” (Hutúz e Video Music Brasil) e uma acusação de apologia ao crime também com “Soldado do morro”. Na época Mv Bill causou polêmica ao subir no palco do Free Jazz Festival com uma arma na cintura. Outras faixas muito executadas foram “A noite” e “Traficando informação”.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/mv-bill-traficando-informacao/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Traficando Informação”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

11. Versos Sangrentos – Facção Central, 1999

Facção Central Versos Sangrentos

Todos os trabalhos do FC são marcados por batidas fortes e letras violentas relacionadas à temas como corrupção, fome e violência policial. Porém este, que foi o terceiro disco do grupo, superou todos os outros. Os integrantes (Eduardo e Dum Dum) chegaram a ser presos acusados também de apologia ao crime depois do lançamento do clipe “Isso aqui é uma guerra”. Todo fã de rap nacional que se preze precisa conhecer não apenas esta faixa, mas também “Minha voz está no ar” e “12 de outubro”.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/faccao-central-versos-sangrentos/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Versos Sangrentos”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]

12. Todos São Manos – RZO, 1999

todos são manos rzo

Este foi um disco inovador. A “rapaziada da zona oeste” de São Paulo revolucionou o rap nacional no final da década de 90 com este trampo. Ele se diferenciou de tudo que já havia sido lançado no país até então. No disco, Sandrão, Helião e Dj Negro Rico abordavam os mesmos temas já conhecidos no gênero, porém com uma nova linguagem, levadas e vozes diferentes. Contou com a participação de vários nomes do rap como GOG, Edi Rock, PosseMenteZulu, e Thaíde. Além de revelar a belíssima voz de Negra Li. Se destacaram as tracks: “A Lei”, “Pirituba” e “Trem”.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/rzo-todos-sao-manos/” target=”blank” style=”3d” background=”#303030″ color=”#ffffff” size=”5″ wide=”yes” center=”yes” icon=”icon: arrow-circle-down”]Ouça/baixe o disco “Todos São Manos”[/su_button][su_divider text=”Suba…” divider_color=”#e66602″ link_color=”#fefefe” margin=”5″]