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Underground pé vermelho vive!

Diretamente da cidade “pé vermeio”, Maringá – PR, Larz e Pioresdiasdamericalatina realizaram um lançamento que mostra que a cidade vive ainda o underground real. Intitulado como Filosofia de Bueiro, a música trás referencias a temas desde o corre do grafite até sobre a importância do Estado Laico.

Larz teve seu primeiro som lançado em 2018 chamado Renascido (procurem!) e com seu destaque nas batalhas de rima na cidade, o mesmo vem ganhando espaço na cena local com suas rimas inteligentes. “Pioresdiasdamericalatina” é um projeto do Gaba, também de Maringá, que visa abraça o grafite com o rap. Assim, ambos se juntaram e lançaram essa pedrada, de forma independente.

Foi perguntado ao Larz quais foram as inspirações para escrever o som, a ideia que chegou ao título e o mesmo disse: ” ‘Filosofia de Bueiro’, e o título abrange diversos significados, como exemplo, alusão à vivência na cultura underground, ao mesmo passo que o ‘bueiro’ pode representar toda a sujeira que corrompe o nosso mundo, seja a alienação, a corrupção, a normatização dos discursos de ódio, e tudo o que vemos com bastante clareza no período que vivemos no nosso país. ‘Filosofia de Bueiro’, também por que nós nos conhecemos no curso de Filosofia, disciplina que por vezes é muito desvalorizada, assim como a arte em seus diversificados tipo de expressão, inclusive no rap. A ideia principal seria passar o que a gente acredita, abrangendo tudo isso em algumas linhas com o intuito de causar algum tipo de reflexão em quem ouvir o som. Tanto o rap quanto a filosofia sempre vão ser caminhos alternativos para a mudança do nosso cenário.” Larz também ressaltou a importância e o propósito da imagem escolhida para a música: ” Um ponto importante pra destacar eu acho mano, é a imagem que a gente usou pra música, uma foto do Loli, camarada nosso, que pra gente se enquadra bastante no tema. Na imagem tem a perspectiva de baixo pra cima, como se fosse uma visão meio que de subsolo. Se interpretarmos como ideias, de baixo pra cima a gente vê que quanto mais pra cima (mais hegemônicas por abranger menos espaço no caso) mais fechadas elas são. E quanto mais underground, mais aberta ela é, ta ligado? tiramo uma liga nessa parte também man” disse o rapper.

Sobre a produção musica, o beat foi por conta do próprio Larz , que ele assina como Ciborgue, e o Vibe, do NamocadaRecords, encorporou e finalizou o beat, assim como a mixagem, masterização e captação do som.

Segue abaixo essa pedrada do interior do Paraná que vem pesado cada vez mais na cena nacional: