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Top10: Álbuns de 2015 (Vitor.M)

Eae, meus comparças meticulosos! Tudo sussa? Vou deixar aqui meu top10, tá? E se não tiver o disco que você acha que deveria tá, naum me xinga , por favor? Estamos no Natal, paz , amor e união, ok?  Um cheiro meu pra vocês e boas festas!

10 – Sant – “O Que Separa os Homens dos Meninos”

Desde que ouvi a musica “Entre nós”, de um vídeo no youtube gravado sem grandes pretensões em uma perfomance do rapper, fiquei com a atenção nele. De lá pra cá, eu sei que dormi, não fiquei muito ligado nos seus movimentos, trampos dropados de lá pra cá, mas toda vez que escutava ou lia seu nome nos debates ou conversas sobre rap nacional, eu parava pra escutar. Esse ano, o pupilo do Marechal largou pra nós um EP simplesmente foda, é notável que Sant é lírico, forte nas rimas e suas linhas introspectivas funcionaram bastante pra mim. O top10 é mais que merecido.

9  – Mac Miller – “GO:OD AM”

O que falar do melhor álbum do Mac Miller? Sou fã desse cara desde que ouvi o clássico “Kids” e fiquei sempre na espera de um álbum que trouxesse rimas me fizeram ser um grande admirador do seu trabalho. Daí, ele chega e solta pra nós o GO:OD Am, um disco que é um verdadeiro dedo médio pra solidão e todas as mazelas que tava o importunando, desde problemas pessoais à questões da indústria. Pra mim, Mac Miller se reinventou da melhor maneira possível.

8 – Vince Stapples – “Summertime 06′”

Ano passado o Vince ficou entre os melhores do ano (pelo menos pra mim) com seu excelente EP “Hell Can Wait” e o hype pro seu debult tava lá em cima. Summertime 06′ é um disco dark, daqueles que pode soar pesado pra alguns, pra outros podem soar maçante, mas é inegável que o Vince é um rapper extremamente inteligente. Produção boa pra caralho, lírica boa pra caralho, enfim, disco pro pra caralho.

7 – GhostFace Killah – “12 Reasons to Die”

Muitos me questionaram a presença desse disco no meu top10, eu acho até válido, até porque o Andre Young não me deixou muito animado nas batidas, PORÉM, Ghost é o Ghost, modafoca! Clímax extremamente eficax, roteiro eficaz, histórias com inicio, meio e fim impecáveis…12 Reasons to Die mostra que o integrante do Wu Tang Clan é um dos maiores e melhores rappers da história. (Ainda temos o Sour Soul que é bom pra cacete também, e desse ano!)

6 – Earl Sweatshirt – “I Don’t Like Shit, I Don’t Go Outside”

Mano, se você ta em casa e ta estressado pra caralho, ou triste pra caralho e quer ouvi um disco pra cima, com rimas incentivadoras e blablabla, passe longe desse daqui! Earl mostra o porque de ser o melhor rapper da Odd Future nos largando um cd cheio de versos introspectivos, ácidos e com uma produção obscura. Falando de drogas e vícios, mulheres e todas essas tretas do dia a dia, ou seja, você sai daqui espantando com tamanha verocidade das rimas fellings e que te deixa pensativo.

5 – Joey Bada$$ – “B4.DA.$$”

B4.DA.$$ é um soco no estômago nesse reinado do trap no cenário do rap. Conciso, mas com alguns deslizamentos que dá pra aturar, Joey surfa nos boombap com sua arrogância batendo o teto e cuspindo na cara de quem diz que o boombap está ultrapassado…sinceramente, mano, num fode!

4- Emicida – “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”

Sim, Emicida ta na minha lista, sabe por que? Porque além do Criolo, vejo poucos rappers nacionais trazerem outros gêneros musicais ao rap, mesclar o samba, funk, mpb e tantas outras musicas lindas da nossa cultura. Sinceramente nego, o Brasil tem uma vasta riqueza musical pros beatmakers e pros mcs de plantão mesclarem aos seus raps, só não faz quem quer! E não, a militância contra o Racismo nunca é uma conversa do passado! Parabéns ao Emicida, foda demais, irmão !

3 –  Lupe Fiasco – “Tetsuo & Youth”

Eu já perdi as contas do número de vezes em que eu recorri ao genius para decifrar o que esse cara quer dizer nesse cd, e não, não é um ponto negativo, mas sim, um positivo. “Tetsuo & Youth” é genial! Sua complexidade é de outro mundo, sua habilidade é alarmante, seus punchlines são as melhores coisas que já aconteceram esse ano (pra mim é o novo rei dessa porra) e sua temática é absurda de boa. Tá, o cd pode soar grande demais, mas pera ae né? É quase impossível derramar tanta acidez com papas na língua. Pra mim, é o segundo melhor disco gringo no ano.

2 – Ogi – “RÁ”

Cara, o que falar do vovô? Quando tinha meus 11 anos de idade pirava nas rimas que ele mandava no grupo Contrafluxo, e é assim até hoje. Rá é o melhor disco nacional de 2015 ( REVEL É MEU SACO PRU CÊS ), storytellings simplesmente foda, métrica fodas, multissilabicas fodas, enfim, porque vocês votaram no Revel, caraio? Mano, to com raiva de vocês, sério memo.

1 – Kendrick Lamar – “To Pimp A Butterfly”

Eu não vou ficar falando coisas que todo mundo já sabe e que já leu aqui no blog e em tantos outros que dissecam sobre o rap. O que tenho que falar pra vocês é que o Kendrick simplesmente é o melhor rapper vivo, o choro é livre e de graça. Queridinho NELAS !