Tom Freedom é mais um MC oriundo da Batalha do Santa Cruz, lugar onde em 2012, teve seu contato mais forte com o Hip Hop. Santa Cruz foi onde também recebeu o vulgo de “Freestality“; Thomas Rock na segunda vez em que batalhava, ao fazer uma pausa antes de mandar a última rima para o seu adversário, ouviu o Rapper Wesley Naysson na plateía gritar dizendo que parecia um “fatality”. No dia seguinte conversando a respeito do ocorrido com o Rasul Mc, dizendo que era uma boa ideia para um vulgo, o mesmo então lhe respondeu com “Freestality”. O apelido de batalha então ficou.
Nos anos seguintes acumulou títulos das principais batalhas de Rua de São Paulo voltadas para o Sangue, tais como a própria Santa Cruz, Parque dos MC’s, Batalha da Conc, Batalha do Beco, Batalha da Leste, Batalha do Tucuruvi e Batalha do Ipiranga.
No começo de 2013, assumiu a organização do Parque dos MC’s, juntamente com o Treze Real, dando nova vida ao evento, trazendo de volta o público e os MC’s, enfrentando a burocracia do Parque do da Juventude que de fato nunca permitiu que a batalha fosse oficializada. Ainda assim, no ano de 2014 fez edições da batalha do parque dentro do Mês do Hip Hop e no evento Agíria convida, além do Evento Conc Vs Parque, que comemorava o aniversário de 3 anos da Conc.
Em 2015 após performances ruins em grandes eventos de batalhas de MC’s, o então Tom Freestaliy, estava quase desistindo das batalhas de Mc’s quando surgiu a portunidade de participar da Liga Nocaute BR, modalidade de rimas escritas onde batalhou 3 vezes e venceu todas.
Problemas pessoais não o permitiram por muito tempo se dedicar ao Rap como um MC além das batalhas, entretanto em 2017 preparando novos e ambiciosos projetos para dar finalmente início à sua carreira como MC e músico, ele então decidiu que era necessário um novo vulgo como artista, que o separasse das batalhas em algumas das suas composições, pois sua abordagen sobre os temas é completamente difrente da personalidade do Tom Freestality, MC’ de batalha.
Ponto de Ignição traz uma temática que incentiva o questionamento sobre as verdades que conhecemos. O primeiro verso, é concentrado nas religiões Cristãs, com críticas ácidas e alfinetadas sarcásticas à igreja. O segundo verso incita a reação diante dessas verdades e o conservadorismo, trazendo também em 4 das 16 barras, uma metáfora sobre Charles Manson e sua teoria de uma guerra racial.
Trecho da música:
Sou lâmpada para os seus pés no meio da escuridão
Mas pé de porco igual o teu, necessita um lampião/
Essa era que tem formado tanto coronel telhada
Pede um levante de filhos de Serra talhada/