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Saiu! O.I.M, o novo diferenciado e divino álbum do A.L.M.A finalmente tá nas pistas.

A trindade mais estilosa, excêntrica e única do underground nacional, composta por Lucas Félix, Rômulo Boca e Wendel ‘Wendeus’ Benjamin, mais conhecida como A.L.M.A finalmente lançou seu segundo álbum. Após o nem tão bem sucedido, porém finamente executado e planejado álbum de estreia, “Da Alma ao Caos/Lama na Casa”, o grupo conquistou diversos ouvintes do underground nacional, sendo esses os pacientes que ouviram até sentir e entender o ‘estranho’ album e grupo.

O novo projeto, chamado “O.I.M” (ou Ouro, Insenso e Mirra) que veio sob a promessa de não manter e ao mesmo tempo manter a identidade do grupo, sendo imprevisível mais uma vez, sucede na missão de forma exemplar. A abertura do álbum vem com a já lançada ‘Última do ano’, com a óbvia contradição de ter a primeira faixa chamada Última, o trabalho já se mostra como diferente, mas com uma aparência já vista, fato que se mantém até a quarta faixa.

As três primeiras músicas, apesar de intensamente diferentes, mantém a essência do grupo e do álbum : Variedade e qualidade; Ao começar a de fato ser estranho, na música ‘FDP‘, com participação de Mateus Coringa, o ouvinte exprime um sonoro ‘FDP’ enquanto ouve e tenta assimilar a genialidade da faixa e de tudo que o aguarda.

Com o clima já estabelecido, a subjetividade e linhas viscerais chovem nas próximas tracks, como já aguardado. Nas faixas ‘Humos Humanos Humildes’, ‘Um possível relato em relevo do tédio’ e ‘Órfão II’, o estilo que fidelizou os fãs do grupo transborda, mesmo durante os versos das participações especiais, como Helibrown e Estranho. Além dos citados, conta com participações de Diomedes Chinaski, Victor Xamã, Raffa Moreira, Materia Prima, Ordem Natural, Helibrown, Godo, Makalister, Eloy Polemico, Aruan Aleixo, Klyn, Febem, Jé Santiago, Rodrigo Nonato, Théo Som Sujo, James Ventura, Dalua, 0800 Crew, Canella Fina, Augusto Oliveira, Carlos Gallo

Durante as distintas, prazerosas, surpreendentes e maravilhosas 17 faixas do disco, muito é dito, com mensagens subjetivadas, alguns ‘foda-se’ diretos e bem direcionados tal como braggadocios e sons de extrema diversão, que mesmo assim mantém a seriedade na mensagem passada. O álbum então se posiciona como o que provavelmente será, um novo clássico do underground para os que se dão o luxo e chance de compreender e sentir o A.L.M.A e um álbum descartável, estranho porém com uma inegável qualidade, para os de cabeça mais fechada.