No vidoclipe de “Macho Discreto” de Rohmanelli junto com rapper Raphael Warlock, uma pessoa transita entre o gênero masculino e o feminino, sendo quem é, sem se preocupar com o que pensam e quando os preconceituosos agem, responde com choque e transgressão. A faixa, que já está disponível em todas as plataformas digitais, tem uma mistura de pop e punk rock.
Fazendo um “transpop” (como chama sua interpretação extrema, ele faz da reinvenção marca na sua vida e obra) Rohmanelli usa sua música como forma de questionar padrões sexuais, amorosos, políticos e religiosos em sua arte.
Rohmanelli conta:
Com esse trabalho, quero mostrar a vitória e a superioridade da liberdade sobre toda e qualquer moral. No vídeo, pretendo representar o equilíbrio entre o masculino e feminino. Aquela coincidentia oppositorum que os alquimistas renascentistas e neoplatônicos buscavam, o Andrógino.
A faixa, coproduzida com Binho Manenti, tem um forte conceito. Seu clipe caminha entre o mundo LGBT, o BDSM, o pole dance e a dança em geral. A tatuagem e o punk são uma transformação física no próprio artista, onde foi o nascimento de sua nova fase. O clipe marca não só uma vitória para Rohmanelli, mas para uma das participações do vídeo, a modelista transgênero Ama Fialho, vítima de um ataque transfóbico em Florianópolis no fim do ano passado.
Confira o clipe que foi dirigido por Marco Martins e Loli Menezes e que teve a faixa mixada e masterizada por Rafael Pfleger: