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R&B Review: “The Beauty Behind The Madness” por The Weeknd

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Tudo em cima negada? Hoje, para da aquele seguimento na nova coluna de reviews do blog para os trampos R&B, The Weeknd é o escolhido da vez. Para me ajudar nessa, o patrão Vinar vai tá aqui para dissecar também esse grande trabalho que é o “Beauty Behind the Madness”. E não, não poderíamos deixar de falar sobre esse disco né, depois de muito barulho, quando digo barulho é muito barulho MESMO no mundo musical, Abel Tesfaye vem deixando os críticos “Em um relacionamento sério” com ele e seus fãs, completamente apaixonados ainda mais com sua evolução musical. Ah, vamos pro que interessa, bando de boy transante.

Mateus: “Crew Love” foi a musica que apresentou o Abel para mim de forma enigmática. Drake, alí no comecinho na década, tinha dropado aquele disco lá que me faz lembrar daquela bandida e faz o pai chorar. De lá pra cá, pouco me interessei no Weeknd, apesar de curtir quase tudo que ele soltava aqui e ali, seja remix ou covers. Depois de muita treta de assina ou não assina, o Weeknd surpreendeu a todos não fechando contrato com o Drizzy e criando a sua própria banca e gravadora “XO”. Depois de mixtapes bem recebidas que deram a luz ao seu álbum “Trilogy”, Abel volta mais maduro sonoramente e praticamente intocável em Beauty Behind the Madness. Sim, não adianta demorar a falar que eu curtir pra caralho esse trampo. O bagulho é bem produzido e muito bem executado. Na faixa “Tell your Friends”, que tem uma produção FUDIDA da divindade Kanye West, onde faz com que o Weeknd apresente o que vai ser todo o disco, as temáticas e o conceito, nos mostram um artista canadense ainda não acostumado com a fama mundial e com todas mulheres e drogas, tudo é auto destrutivo, além do fato dele abraçar a boemia de forma simplesmente épica, beijando as tetas do clássico, apresentando um cara que abraça a boemia de todos os sentidos, e com certeza, é uma das melhores faixas.

E ainda nesse caso de auto destruição, Abel em “Often” conceitualmente nos revela um cara viciado em sexo e drogas, principalmente maconha e coca, onde pra última, ele afirma que nada é mais legal quando o “Deus branco está no bolso” e quando está ao lado de várias lindas mulheres. Concluímos que isso é bom pra caralho né gente. Indo mais adiante, “The Hills”, “Can’t Fell My Face” e “Acquainted” são do caralho também. Já as participações, tanto Ed Sheeran (“Dark Times”), Lana Del Rey (“Prisoner”) e Labirinth (“Losers”) são o verdadeiro exemplo da boa qualidade musical e os produtores, tanto com o aval do próprio Weeknd, quanto o Illangelo, Max Martin e Ben Billions são sinistros. Verdadeiramente gostei do R&B atrelado a um pop e alguns traços de uma eletrônica House progressive, gostei da forma como ele conseguiu unir um álbum conceitual e comercial ao mesmo tempo. Um cantor versátil e que consegue alcançar notas que me surpreendem, The Weeknd com certeza é uma das melhores vozes da nossa geração.

VinarFala, seus punheteiros! The Weeknd chegou muito bem no seu novo projeto, mostrando um mix foda de R&B, pop, e até elementos do nosso querido trap. A proposta do álbum é bem simples e bem executada, mostrar a beleza por trás da loucura, o que o fez cair na fast life, o que acontece por trás da vida de drogas, mulheres e dinheiro.

Da tracklist, eu particularmente destaco “Shameless” veja esse GIF e entenda minha reação. “Often” que tem um instrumental mais puxado pro trap, e puta que pariu, que faixa, “Losers” que é uma faixa mais pessoal, digamos assim, e que tem o melhor feat do álbum, belo canto, belo beat. Além dessas, destaco as “Can’t Feel My Face” e a “In The Night” que passam longe de ser minhas favoritas, mas achei muito foda ver o quão Michael Jackson inspirou essas tracks, pensei que era só viagem minha até ouvir de mais pessoas.

As últimas quatro faixas não funcionaram tão bem pra mim (De “As You Are” até “Angel”), mas ainda assim, Abel lançou um puta dum trabalho que já tá estourando nas rádios, sem deixar de lado a originalidade do seu som, da sua pegada. Esse álbum foi minha introdução ao Abel, e tenho procurado por mais track desse grande filho da puta e devo dizer, “The King of Fall” é a minha merda. Então, bom trabalho, menino cabelo de abacaxi.

Mateus: Pra terminar, pra mim, esse é o melhor disco da carreira do The Weeknd, muito bem produzido, com toques de um pop quase esquecido unido com uma eletrônica house progressive e um R&B louco, faz com que aquele que vos fala babe legal. A parte técnica e sonora do autor, é esplendorosa, sua voz é foda e suas notas são até um pouco versáteis…Não sei pra que enrolar muito, isso aqui não vai sair do meu celular nem tão cedo, pra mim, isso é um dos melhore discos do ano. Abraço e muito bom sexo pra vocês…ou não…

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