Chris Brown volta esse ano em um bom momento. Depois de um cd monótono e nada muito funcional como o “X”, o Breezy chega no nesse comecinho de inverno americano com um material candidato a emplacar hits. “Royalty”, sétimo disco do cantor com o título em homenagem ao nome de sua filha, trás o cantor em boa forma e seu nome nesse grande ano pra musica, então, vamos para o que interessa.
Ano passado e esse ano foi tenso pro cantor. Tantos problemas envolvendo prisão, termino de um relacionamento e a descoberta de uma filha, proporcionaram ao breezy momentos difíceis. Todavia, pra esse ano, ele vem mostrando que tudo isso é coisa do passado, e claro, a descoberta da sua filha é o grande motivo disso. Trampando pra caralho, quando digo que ele tá trampando muito é porque tá mesmo, Christopher Maurice Brown nesse finalzinho de ano soltou a mixtape “Before The Party”, na qual é longa e dá mó preguiça de se escutar, PORÉM, Royalty é “pequeno” se comparado a mixtape e suas 20 faixas (contando com a deluxe), soam bastante agradáveis.
“Liquor” e “Zero” talvez seja a a melhor combinação pra bombar. A primeira musica, trás questões envolvendo a relação do cantor com o álcool ao mesmo tempo que flerta com uma linda garota. Já a segunda, trás um pop dance divertido e, talvez, digo TALVEZ, algumas mensagens subliminares a sua ex, Karrueche. Em “Discover“, temos uma musica sensacional ao lado de que, logo em seguida em “Little More”, temos a verdadeira faceta do cd apresentando o amor de um pai a sua filha, na qual é muito fofinha a menina gente, que isso.
Indo para as participações, elas foram bem, tirando o Solo Lucci- rapper da gravadora do Chris-, que não me agradou ou me interessou muito. Já Future e Tayla Plarx, vem ótimos em suas respectivas aparições. Nas produções, temos trabalhos ótimos, Boi-1da e os outros beatmakers foram excelentes em nos climatizar bem no disco, trazendo pop mesclado ao Rnb e um pouquinho de Soul.
“Royalty” é um bom cd, trás um Chris Brown que acerta na fórmula, mas que se excede a partir do momento que nos aprofundamos mais no material. Não há uma saída da zona de conforto, e sua estagnação criativa, de inovar, é um ponto negativo desse cd e em toda a sua carreira no momento, no entanto, é meio que impossível não curti um cd bem trabalhado como esse e que nos trás divertimento do começo ao fim.
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