Três anos depois o artista Menestrel lança a sequência do álbum Relicário; o volume 2 conta com nove faixas e tem as participações de Chris MC, Di Propósito, Cynthia Luz, Kyan, Margaridas e Grupo Menos é Mais. A primeira parte foi lançada quando Menestrel tinha apenas 17 anos de idade.
Relicário é um tipo de cofre para guardar relíquias, coisas que a gente gostaria de revisitar num futuro… No caso do disco é um porta jóias repleto com sentimentos.
O disco traz muita melodia, muita musicalidade, R&B, brasilidades e claro, tem um pouco de hip hop. Essa é uma obra orgânica, que equilibra a leveza das harmonias com a força das composições de Menestrel.
Aos 21 anos, Menestrel está decidido a transmitir as suas vivências e pensamentos usando a música e ele não pode se limitar a qualquer tipo de rótulos musicais caso queira fazer isso. Relicário é um pouco dessa liberdade musical.
O disco vem para mostrar o que quero me tornar nos próximos vinte anos, consolidar essa etapa é o que eu mais almejo.
Uma coisa que você vai perceber é que no Youtube existe uma faixa que “não tem” no Spotify, é a música “Virei Um Quadro“, no Youtube ela é a primeira faixa e serve como introdução do disco; já no Spotify a primeira faixa é a “Por Que Cê Tá?” que conta com a participação de Rashid. O que aconteceu foi que o artista inseriu essa introdução tudo dentro da faixa “Por Que Cê Tá?”
As portas se abrem logo na primeira faixa, em Virei um Quadro, o artista assume a nova forma de lidar consigo mesmo e aceitar a imortalidade de seus versos. Atravessando o caminho do ressignificar processos de maneira lúcida e autônoma, esse sentimento se instaura durante todo trabalho.
Antes do disco, o cantor passeou por temas versáteis como vida boêmia e suas dificuldades em “Hoje é Nosso Dia” com Duzão (Menos é Mais); Na faixa “Por Que Cê Tá?“, ele e o Rashid levantam questionamentos sobre pertencimento e intenções verdadeiras; Já em “Me Espera Na Esquina” abre um livro de romance à moda antiga, com o brilho de Chris & Di Proposito. E numa participação inédita, Cynthia Luz deixa sua vida na música “A Mais“, abordando o autocuidado e a importância de guardar coisas boas dentro de si.