Infelizmente o Rap ainda é considerado machista e homofóbico, seja por alguma parte dos fãs do movimento ou nos casos mais tristes, por rappers, os formadores de opinião, que disparam preconceito como se fosse algo suave. Uma baita contradição, pois lutamos contra a segregação que tanto sofremos.
O mais recente caso é do rapper Maomé, da Cone Crew Diretoria, que pelo fato de pessoas comentarem “troco likes, sigo de volta” em seu Instragram o rapper soltou: “Mina que posta ‘troco likes e sigo de volta’ deveria tomar uma surra dentro de casa pra aprender a ser mulher… já os barbados… vocês são mais viados de quem da o cú, tenho nojo de vocês”.
Após ser questionado, o rapper mostrou que está em outro mundo, e disse: “Mulher tem que aprender a ser mulher dentro de casa sim, o que mais tem é exemplo das que aprendem na mara na rua, e as que nem assim aprendem, homofóbicos é quem é contra homossexualismo, eu sou contra viadagem de quem vem aqui pedir likes…. são menos homens que homossexuais”
Obviamente o rapper apagou tudo, mas uma usuária tirou print dos fatos e divulgou em seu facebook.
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O rapper se mordeu com as criticas e escreveu várias outros argumentos vazios, que logo seriam apagados pelo mesmo, como perolas do tipo: “Que inferno! Eu sou ‘machista’ mesmo, até onde eu sei a constituição me garante esse direito’
Mas após toda essa revolta, e uma tonelada de críticas contra Maomé, (e quem sabe um toque da assessoria de imprensa?!), o rapper voltou atrás e postou uma foto no Instagram com a seguinte frase: “Gostaria de pedir publicamente desculpas pelas palavras carregas de ódio por motivos pessoas, que ofenderam pessoas que eu não queria ofenderam e me fizeram sentir vergonha de as ter ofendido“, e na legenda disse “Vou buscar me retratar socialmente servindo como voluntário em alguma causa interessante que defenda os direitos da mulher e dos homossexuais”
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Uma foto publicada por @maomeconecrew on
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Obviamente pessoas não mudam da noite pro dia, mas certamente elas evoluem, apesar desse ódio ter saído de um rapper, a evolução foi feita por seguidores do movimento, e até por fãs da Cone Crew. Ao menos nesse caso o Rap não deixou que essas barbaridades passassem despercebidas.