Artista: Liahonna
Single: Mágico de Oxi
Ano: 2016
Faixas: 1
Músicas:
- Mágico de Oxi (Prod. Sem Selo)
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Pense, siga em frente, sempre consciente
Porque o barato é louco e o mundão é quente
Saiba que o poder de um sim ou não pode mudar sua mente
Pra ser aceito se aceite, não precisa ser igual a essa gente
Livre, leve, louco, bicho solto, já dizia Chorão:
A cor da pele é branca mas o som é de revolução.
Isso daqui é pra poucos, improviso no jogo.
O amor de Deus por nós é igual pra todos
É o que mantém firme a minha voz
Não busco o mágico de Oz pois já tenho um coração que bate veloz
E a coragem pode crer, vai muito além da de um leão feroz
Não sou homem de lata, nem mesmo de aço inox,
Sou carne e osso levando a mensagem pra tirar os “manim” do fundo do poço do Oxi
E não me agrada quem se acha “like a Boss”
Sou ser humano e as vezes preciso ficar com minha alma a sós
Que voa igual albatroz
Não me apego a bens, propago o bem
Só de felicidade é que sou rico, graças a Deus, amém
São poucos mas bons amigos e com eles vou além
Muitos se foram, eu fico, não ligo. A sabedoria tá no olhar curioso do menino
Vou indo, a hora é essa e tu não vai correr por mim.
Infelizmente se te seguram é melhor você correr sozinho.
-E o mágico de Oz descobriu que traficar enche os malotes
Fez algumas “dolinhas” e virou Mágico de Oxi.
Sua função é a mesma de antes. Só quem o procura dá uns tragos, ganha coragem, coração bate e cérebro fica chapado.
Não é mais magia de bruxaria, aqui é magia química
Que me corrompe e os químicos fazem aos montes
Fumaça no pulmão que absorve e apodrece o seu sangue
E o mágico de Oxi com as vidas que fode, traficando ta ficando mais famoso que o Harry Potter
E sua magia é mais negra que a do Voldemort, capaz de viciar toda a escola de Hogwarts.
Segue lado a lado com a morte, enquanto tiver sorte e os aliados armados fortes vidas vão derretendo no cachimbo de Durepoxi.
Refrão:
Mágico de Oxi, devolva a minha vida por favor!
Mágico de Oxi, devolva minha alegria por favor!
Tinha uma namorada linda, mas não aguentou sua correria.
Ela era pra casar, constituir família
Mas prostituiu sua trilha e se vendeu por umas bolinhas
E na paranoia, com fome e sem “boia” ela é nóia, sem glória aos olhos da tia.
-mas quem diria em!
E até ele que era tão trabalhador
E hoje em dia ele trabalha a sua dor
E trava batalhas travado de químico
Hoje dorme sem telhado e nessas ruas passar terror.
Um maltrapilho, maltratado, sem auto-amor
Amassa a lata, a mente chapa entre prazer e horror
E o mágico fica cada vez mais rico com os bens materiais que o pobre usuário roubou.
– E cê ficou sabendo o que pegou na praça ontem lá?! Desceu um mano berrado e fez ele berrar.
Descarregou a draga na cara, nas costas, vítima de drogas. O papo é reto e não tem volta.
Caiu de bruços, onde trombou só ficou a poça…
– E quem matou?
– Não sei, então, façam suas apostas!
Cápsulas, desses crápulas, espalhadas na calçada e pela quantidade… Raá! Trá! Trá!… foi rajada, descarregaram a arma, carregaram o Karma, eles desceram acelerado e hoje o “manim” desce na vala e sobre esse fato na quebrada pouco se fala, mas tá ligado teve dedo de mágica.
– E é sempre assim, o crime não tem preconceito: preto, branco, pobre, terá o fim do mesmo jeito
E sem ter conceito não teve alguém para lutar a seu respeito. Ele já era e é a mãe quem sente a dor no peito.
Refrão:
Mágico de Oxi, devolva a minha vida por favor!
Mágico de Oxi, devolva minha alegria por favor!
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