Karol Conka em entrevista ao programa Saia Justa do canal GNT falou como foi sua infância e que já fez pedido ao Papai Noel para ser branca.
“Meus pais me colocaram em um pedestal a partir do momento em que viram que tinha um problema em casa: uma criança de 7 ou 8 anos de idade se molhando na água sanitária para descolorir a pele. Meu pai ficou indignado.” contou Karol depois que Astrid Fontenelle perguntou se foi difícil ser uma criança negra.
Karol disse que sofreu inúmeras humilhações e chacotas dentro da escola e que os professores que são pagos e instruídos a levar ensinamento para as nossas crianças eram os primeiros da fila em humilhar ela e as demais crianças negras. Karol contou que os professores a chamavam de galinha da angola e diziam que ela era amaldiçoada por ser negra.
Karol cresceu achando que aquilo era normal e que ser uma criança negra era algo ruim. Os seus pedidos ao Papai Noel não eram bonecas como normalmente uma menina de sete anos pediria, na verdade Karol pedia ao Papai Noel para ser branca e ela acreditava todos os dias que iria ser branca.
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Com decorrer do tempo, Karol entendeu o porque inúmeras crianças abandonavam as escolas, assim como o seu pai fez quando criança, era por que a escola não era um lugar amigável, por que ela via que as crianças brancas recebiam um tratamento normal dos professores, já as crianças negras não.