Connect with us

Hi, what are you looking for?

Old

FRAJ vai te levar pra uma trip sombria no free verse “Quando o Fim Brindou o Novo”

Na noite desta terça-feira (30), o rapper de floripa, FRAJ, mostrou o sombrio free verse “Quando o Fim Brindou o Novo“.

Na noite desta terça-feira (30), o rapper de floripa, FRAJ, mostrou o sombrio free verse “Quando o Fim Brindou o Novo“.

O som faz parte de um projeto experimental de Fraj, Beli Remour e Carolina Maennchen. Projeto no qual Beli construiu a instrumental arrepiante e também dirigiu o vídeo, junto a Carolina.

As máscaras são pra retratar os conflitos que eu expresso na música, são sobre as personas que temos. O tempo passa e a gente acumula personagens pra lidar com novos cenários, outros novos personagens, outro ato, outro palco, outro ângulo, enfim.” relatou FRAJ.

[su_button url=”http://104.248.15.2.br/artistas/fraj-artistas/fraj-quando-o-fim-brindou-o-novo-free-verse/” target=”blank” style=”3d” background=”#cf4141″ size=”5″ wide=”yes” center=”yes”]Baixe o free verse “Quando o Fim Brindou o Novo”[/su_button]

[su_spoiler title=”Letra” style=”simple” icon=”caret”]

Jovem que desenhas no quadro, rebelde sem pausa
contra as certezas do fato e as cercas ao lado
resenhas sem papo, o rombo do adeus dispensa o retrato
a carne implora: que vença o pecado!

E mesmo que tenhas tentado o peso das décadas
E o erro das épocas traz o sopro do veneno das pétalas
O mundo renasce em suas coxas e eu morri perto delas
Inscrevo em seu seio mil futuros, eu pincelo a tela

Em um desespero fúnebre gotejo triste assim
tocando em árvores antes que virem páginas narrando
Um jardim sem samba como as cinzas do papa
Tenho que te ver partir pra que das cinzas renasça

parindo meu beijo com uma boca que desdobra e parte
vendo o artista transformar-se em obra de arte
Os olhos reluzindo a porta do Matrix
Que nosso amor não seja escrito a ponta de lápis

e o sexo entre o ventre e o fluxo
calando todos os anjos de pênis murcho
e todos os discursos que cravam a rota
do oráculo, sem perceber que nunca houve fórmula ou cálculo

O mistério do hoje molhado na fonte
De Dionísio, numa corrente eterna sem fim ou início ou sentido
Por isso essa dor gritante que não se cura na gente,
flores de Plástico que duram pra sempre

[/su_spoiler]