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Conheça Dogtown Rap e confira o álbum que já pode ser um dos melhores do ano

Dogtown Rap trouxe à cena, na quarta-feira desta última semana (25 de janeiro), o que pode ser um dos maiores lançamentos do Rap, tanto de BH, estado do grupo, quanto nacional em 2017, o álbum “Mind Tricks“, que conta com participações como Djonga e Chris (MG) e Menestrel (DF), que já são reconhecidos monstros do Rap nacional na atualidade.

O álbum conta com 9 faixas, duas já lançadas e as outras sete inéditas, e foi gravado e produzido integralmente em BH, de maneira totalmente independente, pelo produtor musical do grupo, Marco Fernal, em seu próprio estúdio. É um álbum que traz toda a experiência de cinco anos de trabalho e aprendizado dos músicos, em toda sua trajetória pelo cenário do rap nacional e busca ser um grito de reafirmação da força do rap mineiro e da chamada “nova escola” do rap nacional. “Mind Tricks” vem sendo preparado desde abril de 2016, quando Dogtown voltou de sua turnê de 7 shows em 6 cidades diferentes durante 12 dias, em Portugal, apoiada pelo programa Música Minas SEC/MG.

O conceito por trás do álbum, cujo o nome traduzido para o nosso idioma seria algo como “truques da mente“, é a mente como um filtro que utiliza das emoções para moldar nossa visão da vida. Inclusive, para escrever as canções, os artistas exploraram os próprios sentimentos como raiva, alívio, euforia, cobiça, desejo. Confira o álbum:

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  1. O Preço
  2. Zica Sai Pra Lá
  3. Jeffrey (Part. Menestrel)
  4. O Preço (Parte 2)
  5. Rshe Runs (Part. Djonga)
  6. Dasfô (Skit)
  7. Lasciva (Part. Chris)
  8. Tipo Zombie
  9. Agridoce

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ORIGEM

Criado em Belo Horizonte, o Dogtown Rap é formado pelo letrista e MC Rafael Barcelos (Mini) e pelo produtor musical Marco Fernal (Fernal Beats). O grupo faz um rap originalmente brasileiro, com influências dentro e fora do hip-hop. O nome do grupo vem da criação do skateboard, na área de Dogtown, em Los Angeles, Califórnia, onde a lei que imperava era a das ruas e a liberdade e rebeldia eram os valores que moviam os jovens. Em português, o nome pode ser traduzido como “cidade de cão“, que remete ao conceito dos integrantes de que somos todos “vira-latas”, uma mistura de raças tentando viver no caos urbano.

INFLUÊNCIAS

Musicalmente, o grupo se inspira em diversos artistas da golden era do cenário nacional, como Sabotage, Speed Freaks, Racionais e Planet Hemp, e do cenário internacional, como Tupac, Dr. Dre, Pharcyde, Wu-Tang Clan e A Tribe Called Quest, além das revelações da chamada “nova escola” do rap e o lendário grupo Quinto Andar. Fora do hip-hop, as influências vão desde o jazz de Miles Davis até o Manguebeat do Chico Science e Nação Zumbi;sons tradicionais do velho-oeste e filmes e jogos de ação orientais, além do funk americano de James Brown e Funkadelic.

Com o seu primeiro trabalho, lançado em 2015, o Dogtown Rap se destaca pela grande e rápida aceitação do público, que tem interagido e mostrado seu apoio por todo país. Ganhando destaque na cena underground, através de suas músicas intensas, em ritmo e sentimentos. Atualmente, Dogtown é um dos expoentes de maior visibilidade da cena musical mineira. O grupo conta com mais de 600 mil visualizações e 6 mil inscritos no YouTube e 25 mil curtidas na fan page em seu Facebook — tudo isso apenas 15 meses depois do primeiro lançamento completo, a mixtape “Vira-Lata“. Até possuem um site exclusivo, onde estarão lá várias informações do grupo, e maneiras de entrar em contato para contratá-los: dogtownrap.com

Com mais de 60 apresentações ao vivo nesse mesmo período, o Dogtown Rap já dividiu palco com todos os grandes nomes da cena local de Belo Horizonte e com vários artistas da cena do rap ncaional. O grupo já prepara turnê para divulgação do álbum que acabou de sair.

Como já dito, o álbum “Mind Tricks” tem tudo para ser um dos melhores trabalhos deste ano. Os garotos são realmente muito talentosos e é bom ficar de olho neles, por serem a promessa de estar no topo do rap tanto de BH quanto do Brasil.

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