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d.E vulgo Dia lança nova faixa “Honey”

 d.E, vulgo Dia, é natural da Região Metropolitana do RJ, Itaboraí, Rio Várzea. Atua como Rapper/MC, Produtor Musical e Produtor Cultural sendo um dos fundadores da Roda Cultural de Itaboraí/Batalha da foice (projeto bem avaliado nas ruas do Rio entre o público do freestyle).

Por ser formado em Seviço Social, o rapper usa seu conhecimento para trazer ideias mais politizadas para sua arte, o rapper passeia com tranquilidade por variadas áreas que o Hip Hop está conectado, como o graffiti/xarpi, o streetwear (d.E é o criador da marca E$CÓRIA), a literatura marginal e o cinema de guerrilha.

Depois de aproximadamente 10 anos trabalhando com diferentes artistas do underground metropolitano, tornando-se grande referência pra cena da cidade, d.E vem lançando seu 3° trampo solo oficial, e prepara o terreno para o lançamento da sua Mixtape Album intitulada 2+1, 2+1, que segue em produção! A proposta do artista segue sendo o rap lírico sem amarras, o engajamento sociopolítico junto a juventude periférica e a busca por referências nas mais diversas formas de criação.

Honey, novo lançamento do rapper, é um lovesong que remete a nossa boa e clássica Golden Era, sem abrir mão de ser futurista, abordar temas atuais e passear pelas estranhezas do indie.
Inspirado em I used to love H.E.R (Commom), Musa (Aori) e Dreams (J.Cole), d.E usa e abusa das rimas internas, multis, punchlines, referências, metáforas e emulação de voz, para nos levar por uma viagem surrealística na qual a música (ou a arte do rap em si) é retratada como uma mulher tóxica que brinca com os sentimentos de quem tenta a conquistar.

O clipe todo é composto com cenas de artistas importantes que já morreram, sinalizando ao telespectador que d.E almeja ser “eterno” como estes que aparecem na obra.

Os versos do refrão são uma referência ao filme “Amor a queima roupa”, pois assim como em uma das cenas iniciais na qual o protagonista após declarar “eu te amo” para sua paixão, logo em seguida afirma; “não precisa dizer eu te amo também”, se protegendo da indiferença do seu par, e dando a entender que o romance não precisava ser recíproco.

Por isso o som traz essa abordagem, ainda que de maneira leve e bem humorada, sobre como a extenuação da caminhada musical no rap pode afetar a saúde mental de quem se propõe a viver isso. Contudo, há aqueles que continuam a procura de possuir de qualquer forma sua “musa” independente das rejeições.

d.E traça este paralelo entre ficção e realidade, cria um ambiente de fábula e satiriza suas fragilidades, para que o ouvinte sinta como de fato é sua relação de amor com a música rap, alguma coisa que lembra um verso do Xará: “Eu podia ter tentando ser tudo que eu não fui / Eu podia tá melhor mas a música seduz”.

Confira: