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Com um toque de africanidade, grupo Omnira lança o álbum ‘Grito de Liberdade’

E foi justamente no dia 25 de Julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha‎, que é marcado por lutas, conquistas e muita reflexão, que o grupo Omnira (que no dialeto yorubá significa ‘liberdade’), formado por três mulheres, Janaína D’Nótria, Juh Sete e Paty Treze e um homem, DJ Neew, lançou o álbum “Grito de Liberdade“.

O disco possui 10 faixas, nas quais são abordados temas como autoestima e empoderamento da mulher negra, violência policial, religiosidade afro brasileira, violência contra a mulher, racismo entre outros embalados em beats swingados com muita percussão e samplers remetendo a músicas de matriz africana.

Já na intro, abrindo caminho para as demais músicas, na faixa que é uma saudação ao Orisá Esú, “Laroyê“, elas vêm muito bem, fortalecendo a ideia de ancestralidade e africanidade que o CD propõe, fazem menção a outras divindades nas demais músicas, como Yemanjá e Oyá, por exemplo. O disco, de fato, é um grito de liberdade, mas também de empoderamento, exaltando a resistência do povo preto. Vale a pena ouvir do início ao fim!

Com participações de Mazum, Xan, Hemilin e T Flow, a arte da capa foi feita por Gih, a produção ficou nas mãos do DJ Neew, exceto a faixa 4, produzida por Zero Fox. A gravação, mixagem e masterização foram feitas por LC (K36 Produções). Ouça “Grito de Liberdade”.

Tracklist:
1.Laroyê (Intro)
2.Grito de Liberdade
3.Agosto Negro
4.Justiça de Xangô
5.DNA do Protesto
6.Matriarca
7.Gira part.Mazum (NorowestNiggaz) e Xan (Otaideiah)
8.Quem Vai part.Hemilin
9.Hoje
10.Omnire-se part.T Flow

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