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D2 abre loja de uma semana em NY para lançar seu novo CD

Marcelo D2 bateu um papo com o pessoal do jornal O Globo, e contou que está abrindo uma loja em NY, na verdade uma lojinha de um semana. D2 fala sobre seus parceiros comerciais, sobre como teve a ideia de abrir uma loja em NY e também sobre o que está sendo vendido na Loja, que varia desde o CD até mesmo Seda para “cigarro”.

Confira abaixo.

2013-630914731-2013072222149.jpg_20130722 aligncenterPor Isabel de Luca – Via O Globo

Marcelo D2 está arrumando a lojinha. É domingo à tarde e já há muita gente na porta esperando a inauguração do pequeno estabelecimento que vai funcionar por uma semana no East Village. Ele pendura uma gravura na vitrine. Vai conferir a parede de fotos. Ajeita um fone na prateleira.

— Sempre tive muitos parceiros: a marca de skates Dropdead; a Nike, com quem trabalho há 20 anos. Quando me chamaram para customizar um headphone (da marca Beats by Dr. Dre), pensei: “Vou abrir uma loja.” É uma ótima maneira de lançar um disco hoje em dia — diz ele, que também se adequou aos novos tempos gravando um clipe para cada música de seu sétimo álbum solo, “Nada pode me parar”. — A coisa só do CD não estava mais cabendo.

Depois de abrir uma pop-up store na Galeria Ouro Fino, em São Paulo, em maio, D2 chega a Nova York aproveitando uma agenda agitada na cidade por estes dias. No sábado, ele abriu com o Planet Hemp o Brasil Summerfest, no Central Park, e na quinta-feira lança seu novo disco com festa no Nublu, como parte do mesmo festival (leia mais no quadro ao lado). A ideia é levar o ponto de venda temporário a todas as cidades onde fizer show — a turnê começa em agosto no Rio, onde ele negocia um espaço na Galeria River.

Volta a músicas inéditas

Tudo na loja do número 56 da Avenida C faz referência a “Nada pode me parar” — a começar pelo nome, escrito em caligrafia de placa de caminhão no letreiro. O disco marca sua volta a músicas inéditas (o último, em 2010, foi dedicado a Bezerra da Silva) e ao rap, depois de vários flertes com o samba. Além do trabalho que está divulgando, disponível em CD e vinil (a US$ 20 e US$ 100, respectivamente), e dos tênis Nike, os shapes de skate da Dropdead (com a foto da capa do disco) e os fones da Beats, estão à venda camisetas (US$ 50), chinelos (US$ 20), bonés (US$ 40) e seda para enrolar cigarros da edição especial que desenvolveu com a marca aLeda em 2010 (US$ 10).

— Praticamente só trouxe do Brasil os skates e as Havaianas. Os bonés vêm da China. Os tênis, a Nike faz aqui — conta D2, que faz questão de cuidar de absolutamente tudo. — É a minha loja. Não tem ninguém que possa fazer por mim. E eu fui camelô, né? Adoro isso.

Ele costuma bater ponto atrás do balcão. Em Nova York, já anunciou que estará a postos todos os dias, às 20h (a loja fica aberta das 14h às 22h). Em São Paulo, ia pelo menos três vezes por semana:

— Um dia um moleque foi comprar o disco e levou um susto quando me viu trabalhando lá. Perguntou o preço, eu disse. Me deu uma nota de R$ 50, eu dei R$ 25 de troco. Antes de ir embora, ele me pediu um autógrafo. E pleiteou: “Você pode escrever aí também que eu comprei da sua mão?”

VIA: O Globo