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‘Amo mulheres lindas, odeio o fato de querer todas elas’ de VINOZ

Diretamente de Tijuca – Rio de Janeiro, Vinicius Andrade conhecido como “VINOZ” de 21 anos lançou um EP mágico denominado de: “Amo mulheres lindas, odeio o fato de querer todas elas”.

VINOZ atua como DJ em São Paulo e agora vive um novo momento ao se tornar um músico responsável por letras lindas e por todo cuidado em falar de nós mulheres. Conheci o artista a fim de saber mais sobre ramo de DJ em SP e com isso pude apreciar o seu trampo nesse EP muito bem produzido e trabalhado com todo o carinho pelo mesmo.

Suas referências se baseiam em seus irmãos Keops e Raony do Medulla. Desde pequeno sempre acompanhando o corre dos mesmos, VINOZ escutava as músicas, opinava e com o tempo despertou interesse pelo RAP devido ao conhecimento transpassado, foi o que o inspirou e despertou a vontade de pesquisar sobre o mundo da música. Percebendo o dom de Vinicius no ramo musical, os irmãos o apoiaram para o mundo da discotecagem. Foi aí que começou a sua trajetória aos 15/16 anos e segue até hoje explorando novos ambientes.

O EP ‘Amo mulheres lindas, odeio o fato de querer todas elas’ foi todo produzido no estúdio da Mad Records, selo no qual VINOZ faz parte. Tem produções assinadas pelos beatmakers: M A T, André Miquelotti, Eddu Chaves e DKVPZ e conta com participações dos mc’s LVTZ e Felipe Toscano.
A mixagem e masterização ficou por conta do André Miquelotti, CEO e engenheiro da Mad Records, já a capa do EP foi feita pelo Popoto Martins, artista e músico.

Em uma conversa, VINOZ nos mostra toda sua trajetória no meio da música e como surgiu a ideia de partir pro lado MC e mesmo assim atuando como DJ:

Há quanto tempo você decidiu fazer letras e se tornar um músico/mc/cantor?

Eu lembro de ter escrito minha “primeira letra” com uns 8, 9 anos… Mas só tinha o refrão acompanhado de um acorde que eu toquei no violão.
A minha primeira letra mesmo mais elaborada, eu acho que escrevi com uns 15 pra 16 anos. Eu participei de uma oficina chamada “Terra do Rap”, do rapper lusófono Vinicius Terra, aliás um salve pra ele, me ensinou muito! Nós assistimos as palestras e no encerramento da oficina, cada aluno se apresentou com um som autoral. Na época eu não pretendia ainda ser cantor ou mc, só era DJ e produzia alguns beats e tava ali pra aprender mais sobre rap em geral. Acabou surgindo essa oportunidade e escrevi uma letra em cima de um beat já havia produzido. Muita gente elogiou na época e me incentivaram a continuar nisso, e agora to nisso até hoje.

Fala pra gente, quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como artista num todo:

Cara, um dos momentos com certeza foi meu primeiro contato com platéia cantando minha primeira musica autoral, no encerramento dessa oficina que eu participei. Eu tava super nervoso antes de entrar no palco, ficava ouvindo a guia do som no fone pra não esquecer a letra, mas quando chegou minha vez de performar, o nervosismo sumiu e apresentação foi foda! E os outros momentos bem marcantes foram as vezes que toquei como DJ em eventos lotados, o publico curtindo meu set até o final… Sempre uma energia maneira! E de fato o dia do lançamento do meu EP nas plataformas digitais, depois de tanto tempo trabalhando nisso.
Soltar esse trampo, cada elogio que recebi, o movimento que rolou nas redes sociais no dia, geral compartilhando as musicas, isso foi foda!

De onde surgiu a iniciativa de sair um pouco do foco como DJ e iniciar o projeto do EP ‘Amo mulheres lindas, odeio o fato de querer todas elas’?

Em 2017 eu me mudei pra São Paulo e nisso eu fui convidado à fazer parte do selo que eu to hoje, a MadRec, de Campinas. Comecei a colar no estúdio pra fazer algumas sessões, criar musicas novas, já tinha algumas guias bem boas até que o André Miquelotti deu a ideia da gente começar a trabalhar em um EP.
Eu tava numa vibe de compor lovesongs, então o conceito já partiu disso… Mas o projeto ainda não tinha um nome. Numa conversa que eu tive com o André no ônibus, quebrando a cabeça tentando pensar em um nome eu soltei essa frase “Amo mulheres lindas, odeio o fato de querer todas elas”, na hora a gente olhou um pra cara do outro e já era.

Hoje em dia tem que ter todo cuidado, especificamente para falar sobre mulheres e o que elas despertam em si, vi em todas as letras um certo respeito com isso, mesmo que haja malícia e isso é muito importante. Vinoz, pra você falar sobre exige uma responsabilidade ou foi algo natural?

Algumas músicas do EP já existiam e tinham guias antes de eu escolher o nome, nesse caso foi bem natural. Mas depois da escolha do nome, eu tive uma delicadeza a mais pra terminar as músicas e lapidar as letras. Mas a princípio, realmente foi algo muito natural, porque se trata de letras bem pessoais… Versos inspirados em relacionamentos que tive, mulheres que conheci e me envolvi. Sempre soube da responsabilidade que isso exige, então levei essa mesma responsa que se deve ter num relacionamento com uma pessoa, pras minhas músicas e o resultado foi esse que vocês podem ouvir.

‘De outro planeta’ da pra entender a percepção que você tem sobre as mulheres, confesso que musicalmente é muito bonito. Mas no papo reto, o que são mulheres lindas? Quais foram as bases pra você fundamentar elas como lindas?

Pra mim, mulheres lindas vai muito além do aspecto visual, da beleza… Como eu falo na própria letra. Quando eu falo de “querer todas elas” no nome do EP não se trata só de querer no sentido de desejar, ficar, e essas coisas, mas se trata de querer ter por perto, querer conviver com elas, trocar ideias, ouvir, aprender. As mulheres realmente me inspiram, e eu considero elas lindas pela incrível capacidade de tornar tudo mais agradável, seja num ambiente que você tá, seja numa música que você ta ouvindo, um filme que tá assistindo. Sinto que elas veem o mundo de uma maneira que só elas entendem, com uma delicadeza única e isso me desperta uma curiosidade enorme de conhecer pelo menos um pouco o mundo como elas veem.

O projeto você pretende fazer alguma continuação ou pensa em abordar novos temas e conceitos num novo EP?

No momento eu penso em fazer esse EP alcançar um público maior, acho que é um projeto muito bom pra atingir mais pessoas e eu quero aproveitar bastante isso, antes de já começar a trabalhar em outro projeto. Mas eu to sempre criando, tenho músicas que fiz até mesmo na época do processo de criação do EP, que eu quero utilizar de outras formas. E pretendo de fato explorar outros temas e sonoridades em músicas novas, talvez uns sons mais rimados, talvez uns trap’s, vai saber… Não gosto de me prender num estilo, num gênero, gosto de experimentar. Então é isso o que podem esperar de mim: explorar!

Como artista, público, redatora eu realmente recomendo e indico que todxs escutem o EP do VINOZ, além de ser muito bem trabalhado e totalmente profissional é necessário para que aprendam como falar sobre nos mulheres, não tem problema nos desejar o erro ta nos objetificar pra conseguir seus views, e VINOZ com toda certeza fez com amor e carinho para falar sobre nós e mostrar que todas as mulheres são lindas e deve ser mesmo dificil querer todas nós e nem sempre poder ter.

Acompanhe o artista nas mídias socias: InstagramTwitter, Facebook.
Link para acesso do EP nas plataformas.

Informações adicionais sobre o ensaio fotográfico:
Local: @tokyo.sp
Fotógrafo: Marcos Bacon (@marcosbacon)
Modelos: Maria Luiza Floriano (@megamahluu)
Isabely Motta (@isvbely)
Caroline Araújo (@cavibes)
Rayanne Duarte (@rayanneduart)
Stylist do Vinoz: Lucas Gonçalves (@imtheyang)
Stylist das modelos: Elas mesmas