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Conheça Gaban, rapper baiano que volta a cena destacando suas origens

O artista, apesar de viver no eixo RJ-SP, explica que tem apenas o desejo de mostrar sua verdade e exaltar sua região, que é o Nordeste, a qual acredita ter muito potencial.

O rapper baiano Gaban imersou na cultura hip-hop ainda na adolescência. Hoje, aos 36 anos, volta à cena com músicas que prometem ficar guardadas na memória dos fãs por muito tempo. O artista aposta num estilo de vida boêmio e despreocupado, algo propenso a cativar os jovens, trazendo suas vivências e uma lírica afiada. Versátil, já cantou reggae, forró, samba rock, funk e agora aposta no trap para consolidar sua carreira em âmbito nacional e internacional.

Criado em Caraíva (BA), região Sul da Bahia, Gabriel Chaves, nome de batismo, sempre teve uma forte ligação com a arte e já se apresentou com diversas bandas pelo Brasil inteiro. Fez sucesso ainda novo, aos 12 anos de idade, realizando shows de capoeira e depois seguiu para o forró pé de serra, num projeto chamado “Forró da Tribo”, que fez turnê nacional e misturava o forró a outros ritmos.

Para ele, que está ativo há anos, o rap é algo transformador. “A música, especificamente o rap, há muito tempo tem o papel te transformar. Tenho amigos que vivem disso. Acho que a galera tinha que ganhar mais dinheiro, o rap vale muito mais do que se paga hoje. Mas é uma ótima oportunidade, se eu estou voltando a acreditar na música através do rap, imagina para um moleque novo do gueto que não tem perspectiva de nada?! Música é uma coisa maravilhosa, voltei porque minha vida é incompleta sem ela, voltei por causa da paixão, é um projeto de Deus, quem inventou foram os anjos“, brinca.

Gaban e DaLua

Gaban, apesar de viver no eixo RJ-SP, explica que tem apenas o desejo de mostrar sua verdade e exaltar sua região, que é o Nordeste, a qual acredita ter muito potencial. “O Nordeste é a cereja do bolo. Eu quero fazer o meu som, que a coisa cresça pra mim e para os meus amigos. São Paulo é, com certeza, um mundo de possibilidades, sempre me dei bem aqui, tenho família e agora tenho estrutura para produzir. Retomei o contato com amigos antigos e fiz novas amizades, acho que não vou ter problemas e nem passar perrengue. Farei música boa, com muito carinho“.

Com lançamentos previstos para janeiro, como os singles “Flow Sideral”, “Eu Sou GB” e “Fumaça de Marrom”, composições que evidenciam uma natureza descontraída do eu lírico, regada a festas, amizades e muita diversão, o artista já demonstra ansiedade e expectativa.

São tracks bem bacanas, a Flow Sideral é uma letra que comecei a escrever no Rio de Janeiro. Tem uma vibe legal, que a galera curte, passa a minha vivência, as sessões de cigarrada curtindo em casa. Foi uma composição natural, do meu cotidiano, vivo na correria para conseguir grana, essa é a minha trajetória. A Fumaça de Marrom tem muita experiência de rua, muita aventura, mas tem fofoca também, infelizmente. É um som bem autobiográfico, mas a galera está gostando e já quer ver na pista, fiquei surpreso e feliz, não tinha entendido tanto entusiasmo”, conta.

Ao falar dos artistas mais novos, destaca e faz elogios aos rappers da atualidade, os quais enxerga um potencial incrível. “Tem o DaLua, que é ótimo, faz um som original. Tem o Felp, que pra mim é um monstro nas letras e é linha de frente no rap nacional na minha opinião. Seria um prazer enorme rimar com ele. Também gosto do Matuê, é um cara que tem uma estrela, um verdadeiro rockstar. Tem uma energia que é contagiante. Diomdes, Don L, o Djonga e o BK também são incríveis, além da galera da 1Kilo, que é parceira”.

Gaban, DJ Chubby Chub e Kiko Latino

Este mês o artista já gravou com DaLua, feat que deve sair após lançamento das músicas solo, além das parcerias com Dj Chubby Chub (dj de 50 Cent) e com o produtor Kiko Latino. Acompanhe Gaban nas redes sociais: http://instagram.com/gabanoficial.