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A.L.M.A., Victor Xamã e Diomedes expõem como a vida e o rap são artificiais em nova música

Com críticas incisivas quanto à sociedade contemporânea, tal qual ao mundo do rap, assuntos como a falta de realidade nas atitudes são destrinchados através de exemplos diretos e metáforas.

Flores Artificiais“, novo single do grupo A.L.M.A. (Arma Lírica Musical da Alma), em colaboração com Victor Xamã e Diomedes Chinaski, expõe a falta de espontaneidade das interações atuais. Com críticas incisivas quanto à sociedade contemporânea, tal qual ao mundo do rap, assuntos como a falta de realidade nas atitudes são destrinchados através de exemplos diretos e metáforas.

Rômulo Boca, primeiro a rimar, ataca diretamente a sociedade ilusória, que tende a se enganar quanto a seu próprio bem estar, por aceitação ou status; Durante o verso de Victor Xamã, a naturalidade do mesmo é exposta, mostrando não apenas uma grande fluidez sonora, como também a falta de apreço por dinheiro e poder, visando assim coisas mais vivas; Recheado de metáforas em sua letra, Lucas Felix leva as mazelas da artificialidade a um nível mais impactante, lidando com família, amores, com a apatia do rap e com a morte; Da maneira mais direta, intensa e pessoal, Diomedes Chinaski demonstra como tudo é frágil e sujo, desde laços familiares, laços de admiração artística indo até mesmo ao laço do MC para com o rap.

Com produção do próprio Victor Xamã, o boombap exprime melancolia e reflexão, dignos da letra do som. A faixa, por ser o primeiro trabalho lançado, marca o começo do ano do grupo A.L.M.A, que promete um novo álbum em 2017.

Trecho da música
[Alguns religiosos dirão que isso é Satanás/ Que Satanás! Canalizo a dor e ai produzo mais e mais/ Quem me salvou, não foi pastor, foi o Racionais]