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Rincon Sapiência – Ostentação à Pobreza [Single]


Artista
: Rincon Sapiência
Single: Ostentação à Pobreza
Ano: 2016
Faixas: 1

Músicas:

  1. Ostentação à Pobreza (prod. Rincon Sapiência)

[su_spoiler title=”Letra” style=”simple” icon=”caret”]
(Pobreza, pobreza, pobreza, pobreza!)

Sem endereço, quintal de lama / Os inimigo tão de campana / As visita são ratazana / Os remédio feito de cana / Sem Lacoste, sem LeCoq / Sem Nike Shox, sem Reebok / Barracão, tijolo vermelho / As parede não têm reboque / Vítimas de uma exclusão / Desde cedo o drama começa / Nunca pegou um livro na mão / Mas desde cedo segurou as peça / De olho na butique dela / Não é Genival Lacerda /Tá nascendo nova classe média / Muitos tão na velha classe merda / Correria, correria / Renda 3 reais o dia / Ilusão querer ser doutor / Esperança de ser Abadía / Com novas perspectivas / Grana por aqui é diva / Mas não tá tudo firmeza / Porque a pobreza continua viva /

Refrão: *Já ouviu falar em pobreza? / Pobreza, ela não morreu / Pode pá, ela não morreu / Já ouviu falar em pobreza? / Pobreza, ela não morreu / Pode pá, ela não morreu / (Pobreza, pobreza, pobreza, pobreza!)

Pobreza, pobreza / Um certo dia vi ela / Quando passei na viela / Cruzando pela favela / Pobreza, pobreza / É conviver com a nojeira / Morar em área de risco e dormir ao som da goteira / Um carro louco é um abalo, o som batendo no talo / Lugares que têm miséria, luxo é andar de cavalo / Onde o dinheiro não rola, chinelo gastando sola / Levando quase uma hora até chegar na escola / Trampando desde criança e sonhando em ter uma TV / Um sonho realizado mas morreu sem aprender ler / Criança não trabaia, criança dá trabaio / Maioridade penal, eles querem a redução / Caraio

Refrão*

Educação é negada / Jogaram as sementes / A terra foi regada / Brotaram os indigentes / Pra resolver geladeira vazia tão enchendo o pente / A fome consome um prato com rango bem no ninho de serpente / Pegando água do poço / Andando a pé porque não tem carro / Sem energia, casa de taipa / Melhor estilo João-de-Barro / Oito da noite já tá o breu / O candeeiro já acendeu / O quilombo ainda existe / Saiba que ele não morreu / Falta água porque não choveu / Pedindo pra Deus, fazendo louvor / Quem vive na extrema pobreza / Tem em comum o escuro na cor / Vivendo de favor / Na terra que é seca não tem flor / Na zona do sofredor, pobreza desfila sem pudor / Vivona

(Quando você fala de terra, você fala de riqueza e esta riqueza é disputada. Disputada pelos grandes latifúndios, disputada pelos fazendeiros, disputada por muitos) [/su_spoiler]
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