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Kaif traz diversas referências em sua nova track, ouça “Bug do Milênio”

Após o lançamento de “Penélope” e “Cerveja Belga“, o rapper Kaif disponibilizou, neste sábado (21), uma nova faixa intitulada “Bug do Milênio”. A track foi produzida por ATR do grupo Margem, gravada no estúdio da AMG Records sede em Porto Velho/RO, mixada e masterizada por Marcelo Rodrigues.

Ao acompanhar a letra do novo single, o que chama atenção são as referências trazidas por Kaif. No primeiro verso o rapper faz referência ao filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso, ao citar um dos pontos fundamentais de seu pensamento: “A Doutrina dos Contrários”.

Além de citar o filósofo René Descartes, a “Alegoria da Caverna” de Platão, o rapper fez, como no single “Penélope”, referência à obra “Odisseia” de Homero no trecho: “Trajetória assemelhada a um poema épico/ Uma bifurcação entre o real e o sintético”.

Caso você, leitor, tenha nascido ainda neste século, provavelmente, pouco (ou nunca) ouviu falar em “Bug do Milênio”. Para entender é necessário se transportar para a data de 31 de dezembro de 1999. Ocorre que havia certo pânico quantos aos sistemas de computação mais antigos, que traziam datas armazenadas com apenas dois dígitos finais. O medo era de que com a chegada do ano 2000 os computadores retornassem ao ano 1900. Com isso, imaginava-se que os efeitos seriam devastadores, como clientes de banco aparecendo como devedores, conta bancárias zeradas, sistemas de aeroportos e usinas nucleares em colapso. Veja essa reportagem do Fantástico que explica bem o que houve.

Na arte do single, Kaif trouxe a linguagem binária como referência. E na conversa que o RND teve com este rapper de 19 anos deu pra descobrir algumas novidades, desde a pretensão de lançar um EP no decorrer de 2017, além de outros singles e um catálogo de beats – Curta a página de Kaif no Facebook.

https://www.youtube.com/watch?v=BYiUVJNcE2A

Trecho da música:
É o questionamento que mantém consciente/
Aprisionamento, na caverna a mente/
Os sentidos enganam, René e o ceticismo/
Nosso livre arbítrio nos leva ao abismo/