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12 MCs trans que você precisa conhecer

No início dessa semana (29/01) foi o Dia Nacional da Visibilidade Trans, o que soa irônico no país que mais mata travesti. O ódio e ignorância são tamanhos que, sem sombra de dúvida, você viu em algum lugar alguém comentando que essa data não passa de uma vitimização, etc, etc. Bom, o fato é que pessoas trans sofrem uma violência desmedida em comparação com todas as outras letras do movimento LGBT+, sendo de longe a mais hostilizada em público. Mas nem por isso essas pessoas deixam de viver e se expressar, e é em homenagem à elas que o RND listou 12 nomes de MCs trans que crescem musicalmente a cada dia, longe dos olhos do mainstream cis e que você precisa conhecer.

1. Lulu Monamour

Conhecida como a primeira rapper trans do Brasil, a goiana Lulu Monamour apareceu na cena lá em 2011 com a sua mixtape de estreia, a “Madame do Povo”.

2. Zaiiah

Diretamente de Osasco, Naísa Zaiiah, ou simplesmente Zaiiah, lançou seu primeiro álbum em abril do ano passado, o “Transição à Transcendência” que fez bastante barulho na cena.

3. Danna Lisboa

Danna tem uma longa caminhada como dançarina e, ao que tudo indica, sua caminhada como cantora será tão extensa quanto. Tendo uma veia mais saltada ao pop, sua música se faz presente nas principais festas LGBT+.

4. Issa Paz

Atual integrante do duo Rap Plus Size, Issa Paz é um MC não-binário transmasculino com nome já consagrado no underground nacional. Tendo no currículo um álbum solo (“Arte da Refutação”) e um álbum homônimo com o RPS.

5. Alice Guél

Em 2017 Alice Guél chamou a atenção do público com o single “Deus é Travesti”, que acabou integrando o seu primeiro EP, o excelente “Alice no País Que Mais Mata Travestis“.

6. Vulcanica Pokaropa

Além de artista circense e de ser a mente por trás do canal/produtora Cuceta Produções, Vulcanica Pokaropa fez a sua primeira aparição musical na coletânea “Batalha das Minas Significa Resistência Vol. 1” com as faixas “Butina na Cara” e “Din Din Din” (remix do single da Ludmilla).

7. Jupat

Representando o interior paulista, mais precisamente Piracicaba, Jupat é extremamente habilidosa na rima, mesmo que sem querer. Com um estilo mais calmo e poético, lançou no ano passado o maravilho disco “Toda Mulher Nasce Chovendo“, onde ostenta melodia, instrumentais orgânicos e muito flow.

8. Monna Brutal

Talvez o nome mais conhecido dessa lista inteira, Monna Brutal cativou à todas(os) com o seu verso na cypherHomenagem de Março” onde deixou o público na expectativa para o seu disco de estreia, o “9/11“, que quando chegou na pista não decepcionou ninguém.

9. Dellacroix

De Campinas – SP, Dellacroix já chegou com tudo no seu primeiríssimo single, o “QUEBRada“, fruto de uma parceria da MC com o projeto Brazilian Spring.

10. Rosa Luz

Dona do canal “Barraco da Rosa” no Youtube, Rosa Luz traz nas rimas a sua vivência enquanto mulher trans no Distrito Federal. Em 2017 lançou o EP “Rosa Maria, Codinome Rosa Luz“, composto de muito batuque e empoderamento.

11. Re Moraes

Residente de Florianópolis, ilha do litoral catarinense conhecida como gayfriendly e com um começo de ano conturbado por casos LGBTfóbicos pós novo governo, Re Moraes é novata no rap e já chegou pesadíssima na sua estreia com a faixa “Fritando na Pista” que saiu na coletânea “Batalha das Minas Significa Resistência Vol. 1”, contribuiu também, ao lado da Vulcanica Pokaropa, com a faixa remix de “Din Din Din”.

12. Natt Maat

Tendo lançado o EP de 6 faixas “Transtorno” em 2017, Natt Maat não parou desde então. Misturando protesto anti transfóbico à ritmos mais dançantes, a MC alcança milhares de ouvintes no Spotify.